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Flávio Furtado recorda tempos difíceis: “Vivia com um colchão no chão, não tinha frigorífico”

A Televisão
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Flávio Furtado esteve à conversa com Manuel Luís Goucha, no programa das tardes da TVI.

Flávio Furtado foi convidado de Manuel Luís Goucha, no programa das tardes da TVI. O comentador do ‘Big Brother’ falou dos pais e acabou surpreendido por estes.

Os pais do também escritor mandaram uma mensagem ao filho. “Olá filho, um grande beijinho dos pais. Amo-te muito. Não tenho mais nada que te diga que o resto a gente diz tudo pelo telefone, beijinhos. Boa sorte“, disse a sua progenitora.

Emocionado e de lágrimas nos olhos, Flávio Furtado reagiu: “Não me faça isso, sou muito maricas e depois começo a chorar e já não consigo falar consigo.

Durante a conversa com Manuel Luís Goucha, o convidado falou sobre a sua ida para Lisboa, em busca dos seus sonhos profissionais. Enquanto estudava, Flávio Furtado precisou de arranjar um trabalho para suportar as suas despesas. “Foi das decisões mais difíceis que eu tive que tomar na minha vida que foi ir ao aeroporto (…) antecipar um voo, ir na sexta-feira para Lisboa“, recordou.

Esta sua mudança dos Açores para a capital, foi de algum sofrimento, tanto para si como para os seus pais. “Eu tive que esconder dos meus pais muitas coisas pelas quais passei (…) se eu consegui, qualquer pessoa consegue, eu sempre acreditei em mim“, confessou Flávio Furtado.

Flavio Furtado Goucha Tvi 2

Contudo, o início da sua vida profissional não foi nada fácil e ao recordar o seu percurso não conteve as lágrimas. “Eu fui estagiar para a Nova Gente (…) Eu tive que ficar a fechar algumas edições da revista e implicava sair mais tarde, não tinha o meu transporte próprio, então cheguei a ir a pé no inverno às sete da tarde, é Sintra-Lisboa”, relembrou.

“Eu cheguei a querer almoçar e dizia aos meus colegas ‘paga-me o almoço que eu esqueci-me da carteira’ porque o que ganhava era contado, nunca contei isto aos meus pais“, acrescentou Flávio Furtado.

Na altura, o seu ordenado só dava para a renda e despesas da sua casa. “Eu ganhava 750 euros (…) mas eu quis ter uma casa só minha, então eu ganhava 750 e pagava 450 de renda de casa (…) Houve uma altura em que tinha um colchão no chão e uns edredons, não tinha sequer frigorífico“, contou.

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