Flávio Furtado ‘abriu o coração’ e falou pela primeira vez sobre o problema de saúde que sofreu recentemente no programa ‘Dois às 10’ desta manhã.
Em poucas semanas, o apresentador da TVI teve de ser internado por duas vezes. “Foi um abre olhos, para abrandar. Eu saio da TVI às 02:00 horas, por vezes, pelas 02:30-03:00 horas. […] Chegava a casa, entre dormir e não dormir, já eram 04:00 horas. Depois, de manhã cedo, já tenho afazeres da minha vida pessoal, fora da televisão”
O comunicador mudou radicalmente o seu estilo de vida, que segundo o próprio “a nível de alimentação, era péssimo“. “Agora, passei a fazer pequeno-almoço, almoço, jantar, refeições intermédias… Três vezes ao dia, como legumes e fruta. E há quase 40 dias que só bebo água. Nada de chocolate, nem de doces“, começou por contar.
Flávio Furtado admite que teve “medo”. “Desta vez foi assustador. Eu gosto sempre de falar de saúde a título de exemplo e não vir aqui lamentar-me. Tive medo, desta vez. As pessoas às vezes estão a ver-nos aqui a rir e não sabem nada sobre nós. Eu faço um programa numa segunda-feira cheio de dores e nas pausas do programa a trocar mensagens com a médica“, contou.
“Quando fui [ao hospital], faço uns exames e dizem-me que estava com uma infeção. Fiz uma TAC, tive de ficar imediatamente internado. Eu tive uma diverticulite aguda com uma micro perfuração do intestino“, acrescentou.
No entanto, duas semanas depois, Flávio Furtado sofreu uma nova recaída e garante que desta vez “ficou mais assustando”. “Achava que estava tudo bem e estava a cumprir tudo. Mais uma vez, tudo aconteceu numa segunda-feira e durante o programa. Comecei a sentir dores. Passei mal a noite. E, de manhã, desta vez mais cedo, fui para o hospital, para fazer exames. Os médicos disseram-me que a situação tinha agravado e para cancelar tudo, porque tinha de ficar internado. Disseram-me, inclusivamente, que havia o risco de ter de ficar com um saco, o que acabou por não acontecer“, notou.
“O objetivo era acalmar, abrandar, mudar o estilo de vida, os horários e sobretudo a alimentação“, rematou Flávio Furtado.
