Bernardo d’Olhão não gostou que Flávio Furtado tivesse dado um “puxão de orelhas” aos colegas comentadores, na mais recente gala do Big Brother, da TVI.
“Achei um bocadinho de mau tom o puxão de orelhas que Flávio Furtado deu, em pleno direto, a alguns dos seus colegas de profissão. A roupa suja lava-se em casa. No tempo da minha querida Ana Garcia Martins era o suficiente para ela bater com a porta, mas já não se fazem comentadores como antigamente“, lamentou.
No domingo, dia 5, Flávio Furtado apontou dois aspetos que considera estarem a estragar programas como o Big Brother. Primeiro, a maior parte das pessoas não saberem falar em português; aquilo que ele [André Lopes] fez foi uma analogia. Não o deveria ter feito, mas hoje em dia não se pode fazer nada“, começou por dizer Flávio Furtado.
Em seguida, destacou a influência das redes sociais no reality show. “Outra questão que, para mim, tem sido muito má para os realities é os próprios concorrentes entrarem muito balizados, balizados porque sabem que não podem dizer muitas coisas porque as pessoas quando querem interpretar pelo lado que menos lhe convém, interpretam; balizados porque sabem que há comentadores cá fora que se deixam influenciar por redes sociais, não têm opinião própria, brincam com muito com ganhar gomas, mas andam à cata de likes nas redes e não desempenham o seu papel de forma imparcial e então não conseguem ver as coisas boas e as coisas más dos concorrentes“, acrescentou.
“Tenho pena que alguns comentadores se deixem influenciar e tenho muita pena que os concorrentes entrem muito balizados“, disse ainda Flávio Furtado.
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