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Filipa Lemos sobre a morte do irmão Tony Lemos: “A pandemia não ajudou”

A Televisão
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Filipa Lemos esteve à conversa com Manuel Luís Goucha no novo programa do apresentador. A vocalista da banda Santamaria marcou presença ao lado da filha, para uma conversa emocionante onde recordou a morte do irmão, Tony Lemos.

Tony Lemos foi encontrado morto em casa em outubro do ano passado. O artista, de 48 anos, cometeu suicídio devido a uma grava depressão. “O meu irmão começou a sofrer de depressão em 2017, aquando da separação dele“, começa por recordar Filipa Lemos e acrescenta: “Em 2017 não houve nenhum concerto em que ele não começasse o concerto a chorar”, lembra

O meu irmão quando estava mais depressivo tinha muita dificuldade em estar com outras pessoas“, explica a cantora a Manuel Luís Goucha.

Filipa Lemos afirma que era muitas vezes a confidente do irmão e numa conversa em setembro passado, percebeu que este poderia não estar bem. “O meu irmão no final de setembro teve uma conversa muito grande comigo e ele estava realmente num dia mau“, lembra.

Manuel Luis Goucha Filipa Lemos Filha Tvi

Ainda sem aceitar o que aconteceu, a artista refere que os efeitos da pandemia podem ser uma das causas que podem ter motivado a decisão do irmão. “Ele não se resolveu muito bem a vários planos, nos sentimentos dele… e a pandemia não ajudou“. Filipa Lemos permanece com a dúvida angustiante de não saber se poderia ter feito algo mais para ajudar o irmão Tony Lemos. “Não que eu ache que falhei“, afirma.

O meu luto hoje em dia ainda é muito negro, por não conseguir perceber o que é que ele pensou naquele dia“, diz, revelando que a sua mãe sofre por não conseguir resposta a esta questão. “A minha mãe ainda está num sentimento de muita revolta“.

O mais angustiante é não perceber porquê“, acrescenta.

Depois da conversa, Filipa Lemos cantou com a filha a última música que o irmão, Tony Lemos, escreveu e produziu para os Santamaria, “Amar, Querer, Acreditar”.

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Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) – 213 544 545

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) – 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) – 222 080 707

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) – 239 484 020

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