Fernanda Serrano recordou Pedro Lima, quatro meses após a morte do ator. A artista lamentou não ter estado mais atenta ao colega e amigo.
“Faz-nos perder o norte a perda de alguém tão próximo e nestas circunstâncias. Faz-nos questionar uma série de coisas”, começou por dizer Fernanda Serrano à revista Lux.
“Olhar por cima do ombro, para baixo, para dentro. Fiquei vazia, triste, sem perceber uma série de coisas, que não me pertenciam, mas que achava que devia ter percebido, entendido…”, acrescentou. A atriz confessou que sentiu egoÃsta por não ter estado em alerta: “Senti-me egoÃsta até. Por não ter conseguido estar alerta o suficiente. Enfim… nada perto do que a famÃlia estará a sentir“.
A artista falou ainda sobre o desafio de ser mãe de adolescentes: “Ui, são tantos e alguns tão difÃceis e assustadoramente próximos de acontecer, que não tenho grande remédio a não ser aguardar que o tempo, a nossa boa relação, a confiança e o amor e a atenção, que deposito em todos eles, me ajudem a que tudo passe da melhor forma e mais leve para todos nós“.
Em relação à filha mais nova, Caetana, de cinco anos, Fernanda Serrano revela como é a relação dos irmãos com a “conqueluche lá de casa”: “Com a Caetana, desfruto até mais não. Policio-me em quase todos os momentos, para que não perca muito, desta fase tão boa, tão intensa e bonita“.
“Amo-a até mais não! É a coqueluche lá de casa. Literalmente devotada de mimos e atenção. Por todos! Uma verdadeira sortuda! E nós, por a termos. Penso tantas vezes, quando estou em momentos de sossego com ela, à noite, em como todas as crianças deveriam ser amadas, cuidadas e protegidas desta mesma forma. E que tantos e tantos casos conhecemos, em que infelizmente isso não acontece. Não entendo a desumanidade. Nunca entenderei“, acrescentou ainda Fernanda Serrano.
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