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Felipa Garnel recorda passagem pela TVI: “Não tinha um tostão para fazer nada”

A Televisão
4 min leitura

Felipa Garnel regressou à TVI, desta vez como convidada do programa de Manuel Luís Goucha.

Felipa Garnel falou da sua passagem como diretora de programas da TVI entre agosto de 2019 a janeiro de 2020 em conversa com Manuel Luís Goucha.

Questionada pelo apresentador, Filipa Garnel contou que não entendeu esta passagem pela estação de Queluz de Baixo como um “fracasso”.

Foi muito difícil. Entrei numa altura em que toda a gente na TVI sabia que estaria à venda, mas ninguém sabia que era amanhã que essa venda [ia acontecer]. E foi literalmente assim. Fiquei ali alguns meses autenticamente a fritar porque os espanhóis queriam uma coisa e o suposto novo proprietário, que era a Cofina na altura, queria outra. E ninguém mandava. Uns queriam dinheiro e outros queriam audiências… Não tinha um tostão para gastar”, lembrou.

Hoje em dia estou completamente resolvida com isso. Senti que fui vítima das circunstâncias, que eram muito complicadas. Fiz o que pude. Estou perfeitamente convencida que teria sido um tempo difícil para qualquer pessoa. Não tinha um tostão para fazer nada“, notou. “Claro que quando saí, saí magoadíssima. Foi tudo mal feito”, confessou Felipa Garnel.

“Se valeu a pena [como experiência profissional]? Não sei se houve tempo para valer a pena. Algumas coisas sim, aprendi algumas coisas… Estava com pessoas que eu gostava também, e esses aspetos valem sempre a pena. Depois foram uns meses de sofrimento atroz e isso nunca vale a pena. Não vieste a este mundo para sofrer”, acrescentou.

O marido, Nuno Lobo Antunes não poupou nos elogios à mulher, e destacou o “orgulho imenso” que tem pela mesma.

“Acabou com a cena que fui eu a dar umas bofetadas a um administrador”

Manuel Luís Goucha quis saber ainda a opinião do casal sobre o jornalismo dos dias de hoje, referindo-se às capas de revistas com “frases tiradas do contexto” e com alguma “manipulação”.

“É uma coisa…eu acho horrível porque é gratuito e causa danos. Muitas vezes causas danos não só aos próprios, mas a quem está com essas pessoas (…) e, muitas vezes, isso é quase irremediável”, respondeu Felipa Garnel.

De seguida recordou uma fase em que foi “atacada” pela imprensa.

“Eu tive, como bem te lembras, uma cena, há muitos anos, que não me orgulho mas enfim, foi o que consegui fazer naquele tempo, que foi chato. Fui vítima disso, eu fui vítima de um jornalismo que não era jornalismo, então nessa altura era totalmente anónimo (…) inventavam o que quisesse e portanto, durante 6 meses, fui vítima de mentiras e mentiras e mentiras”, lembrou, revelando o “desfecho” dessa situação.

“Acabou com a cena que fui eu a dar umas bofetadas a um administrador do dito jornal, que era semanário“, contou Felipa Garnel.

Manuel Luís Goucha questionou-a se hoje faria o mesmo e Felipa Garnel garantiu: “Faria. Porque eu tenho o sangue quente e tenho um limite e quando ultrapassam esse limite… Faria. Não sei se me conseguiria conter porque, infelizmente, a justiça- que eu sou a favor atenção- demora tanto tempo, tanto tempo que tu tens que ter um estômago que eu não tenho”

Veja o vídeo aqui.

Leia também: Após críticas, Manuel Luís Goucha defende presença de convidado no programa

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