Alentejano, oriundo de Safara, localizada entre Barrancos e Moura, Fábio Caçador trabalhou entre os 15 e os 23 anos no campo e, ao fim de semana, não abdicava de ir à sua terra. Foi precisamente numa dessas viagens que o concorrente passou por uma situação dramática que chegou inclusive a ser notícia pelas consequências que teve e que acabaram, inclusive, por dar origem a um processo em tribunal.
O episódio aconteceu a 18 de maio de 2009, tinha Fábio 21 anos. Quando circulava na EN260, em direção a Serpa, iniciou uma ultrapassagem a dois carros, mas o veículo que seguia à sua frente não se apercebeu, dirigiu-se para a faixa da esquerda, para iniciar a mesma manobra, e acabou por provocar um brutal e mortal acidente.
“Os meus pais, na altura, estavam a trabalhar num monte em Beja, mais propriamente na Salvada, e nós costumávamos ir de fim de semana à minha terra, à Safara. Depois regressávamos de lá sempre segunda-feira de manhã ou domingo à noite“, começa por contar em exclusivo à TV 7 Dias um dos irmãos do concorrente. Quando se encontravam a passar pela zona de Baleizão, “ele estava a fazer uma ultrapassagem a dois carros, e uma senhora, que era de Serpa, não vê e inicia a ultrapassagem também do carro que circulava à frente dela“, adianta José Caçador, que também estava na viatura.
Esta manobra fez com que Fábio saísse da estrada. “O meu irmão ainda tentou imobilizar o carro, mas apanhou ali um bocadinho de terra e voltou novamente para a estrada, já um bocadinho sem controle do carro. Acabou por embater no carro daquela senhora, que, em vez de ter travado, acelerou e foi bater no carro da frente”, que se despistou, saindo da faixa de rodagem e colidindo violentamente contra uma árvore. Já o veículo da condutora de Serpa “foi capotando vários metros, ficou desfeito”.
“Fez os testes que tinha a fazer, deu tudo negativo. Depois fomos a tribunal e ele foi ilibado de responsabilidades” acrescenta José, que diz ainda que, para o seu irmão, não foi fácil ultrapassar este acidente, pois chegou a ver o casal sem vida. “Nos primeiros dias, ele andou ali um bocadinho abatido. É uma coisa que marca, mas depois aquilo foi passando e nunca mais falámos sobre o assunto. (..) É uma coisa que fica para a vida, mas não é nada que o tivesse afetado psicologicamente“.
Leia também: Popularidade Big Brother! Leokádia Pombo é a favorita e Catarina Miranda em último na tabela
