Ossman Idrisse está a enfrentar uma onda de críticas nas redes sociais devido a alguns gestos efetuados na casa do “Big Brother” que podem incitar à violência, como simular disparos de uma metralhadora ou fazer o gesto de decapitação.
Susana Areal, especialista em Comportamento Humano, mostrou a sua indignação e apelou à expulsão de Ossman Idrisse. No entanto, nenhuma medida foi tomada e a TVI ignorou completamente o comportamento do concorrente do “Big Brother”. Mas a especialista em comportamento humano não desiste e agora escreveu uma carta aberta a José Eduardo Moniz, revelando todas as suas preocupações.
“Dirijo-me a si, em meu nome e de centenas de seguidores do Big Brother que me enviaram mensagens, e que estão revoltados porque desde ontem tentam obter uma posição da TVI, mas apenas recebemos duas coisas – encobrimento e a técnica do “the show must go on” com 3 momentos BB a, como se diz na gíria, “encher chouriços”, pois não mostraram o que de principal aconteceu. E nenhuma posição foi tomada”, começou por afirmar Susana Areal.
Cristina Ferreira ‘ignora’
A especialista em Comportamento Humano não obteve nenhuma reação de Cristina Ferreira e mandou uma ‘farpa’ por esta se mostrar em Itália e ignorar o assunto.
“Perdoe-me a ousadia de me dirigir a si, mas dado que a Directora de Entretenimento e Responsável pelo Projeto Big Brother está a gozar uns dias em Itália que, mesmo lendo os meus stories que partilho consigo a seguir, decidiu ignorar e não interromper a sua diversão para vir gerir uma crise. Coisa de líderes novatos que temos que compreender e ir ensinando. Resta-nos recorrer ao seu superior hierárquico e enquadrá-lo, pois ao longo de toda a sua carreira sempre demonstrou assertividade e facilidade de tomada de decisões”, atirou.
Em seguida, Susana Areal recorda o polémico gesto de Hélder Teixeira no “Big Brother 2020”, que lhe valeu expulsão direta. “Há uns anos atrás, no BB 2020, o concorrente Hélder foi expulso sem hesitações porque fez um gesto nazi na brincadeira.Chegou-se à conclusão que ele nem sabia o que representava aquele gesto e apenas tinha visto soldados a fazerem e imitou, a brincar. Como o Big Brother é um programa de entretenimento mas visto por milhares de jovens, tomaram a decisão de não permitir qualquer alusão a violência”, acrescentou.
“Anteontem à noite e ontem de manhã tivemos uma situação pior! Como pode ver neste vídeo o concorrente simula que está a apontar com o dedo quem vai atacar, escolhe, aponta e diz “tu”, fazendo o gesto de decapitar. Na manhã seguinte o mesmo concorrente, Ossman, simula que está a fuzilar com uma metralhadora”, notou, mostrando os dois momentos protagonizados pelo concorrente do “Big Brother”.
“Dada a crescente violência a que se tem assistido entre os jovens do nosso país (basta ver telejornais ou o ‘Dois às 10’, onde semanalmente aparecem dois ou três casos), não me parece que esta seja a altura certa para se aceitarem mais exemplos de comportamentos que vão ser repetidos pelos adolescentes que ainda estão a formar o seu EU, e que o fazem a partir dos concorrentes, seus ídolos“, explica.
“Este concorrente deveria ter sido expulso”
Susana Areal apela: “Tal como o Hélder, este concorrente deveria ter sido expulso ontem e existido uma declaração da TVI enquanto canal responsável explicando o porquê desta expulsão, ajudando os jovens a distinguirem o certo do errado.”
Susana Areal condena a postura de Cristina Ferreira e da Endemol, produtora do “Big Brother”, que têm ignorado as queixas dos espectadores do reality show. “Coloquei três stories, um que foi visto passados 2 minutos pela Cristina Ferreira e os restantes ignorados por todos: conta da Endemol Portugal, do Big Brother, da TVI e da Directora de Entretenimento.”
“Agradeço a sua atenção para o tema, lamentando ter de o incomodar com o sucedido. Mas quando todos falham temos de recorrer a quem verdadeiramente manda e tem noção das prioridades. Acredito que não estivesse a par deste escandaloso encobrimento e muito menos que compactue com estes exemplos de violência num programa familiar. Espero/Esperamos que exista coerência e que o Ossman seja confrontado com as imagens do seu comportamento e expulso como outros concorrentes já foram antes dele.”, conclui.
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