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Ex-concorrente de Love On Top agredida e ameaçada de morte num bar

Vanessa Jesus
3 min leitura

Lia Tchissola foi agredida e ameaçada de morte num bar localizado na margem sul e partilhou a história nas redes sociais.

A ex-concorrente de ‘Love On Top’ contou, nos Instastories, que tudo aconteceu enquanto o homem resolveu-se ‘meter-se’ com ela enquanto dançava. “Apesar de não estava ninguém a dançar, decidi bater a minha raba. Porque estava no mood, porque posso, porque era uma música que gostava (…) Um ser humano injustificado começa a roçar-se a mim e à outra moça”, começa por dizer.

Calmamente, conta, pediu para se afastar duas vezes. Porém, o homem respondeu com insultos, levando a ex-participante a fazer o mesmo. “Não gostou, como é claro, até porque enquanto falava, apontava-lhe o dedo e fazia-o sentir como me fez sentir a mim enquanto se roçava que nem uma versão de dog alemão com cio. Fiz-lo sentir pequeno, porque a minha voz eclodia pelo estabelecimento”, continua.

A discussão acabou por se agravar. “As ofensas pioraram. O calor do momento subia e do nada caio sobre uma mesa. O filho da p*** empurrou-me! Pego na primeira coisa e atiro”, recorda. Lia acabou por atirar uma shisha apagada contra o homem e acabou por ser expulsa.

A jovem mostrou-se indignada porque ninguém a ajudou. “O gajo ainda me disse que me dava um tiro e mandou-me voltar a sair. Como sou dramaticamente louca, decidi literalmente levar um tiro naquele dia e mostrar à sociedade o que acontece quando te impões ao mundo. Quando não aceitas ser abusada, humilhada ou diminuída por ser mulher. Ele gritou ao sair ‘todo o mundo lá fora, vamos resolver agora, deixem-se só ir ao carro’. E com isto peguei e saí”, explica.

“É o quê então, vais-me dar um tiro?”, questionou Lia ao homem já fora do bar. Mas este mudou de ideias e pediu para falar com ela num canto. “Chamem-me louca, mas fui mesmo. Tive mil chances de ser morta, mas não fui. Do nada, pediu-me desculpa e disse que não gostou do meu tom e que estava só a brincar”, acrescentou.

A revelação desta história serve para afirmar que vai sempre lutar pela justiça. “Que Deus não me dê guita senão a primeira m**** que faço é comprar uma arma e dar um tiro nesses gajos de m*****. Juro! E que venha a polícia de segurança pública buscar-me (…) Comecem a revoltar-se! Estou-me a cagar se sou má influência. Prefiro morrer do que me deixar ser violada e não lutar por justiça”, remata.