Há cerca de duas semanas, Ana Leal, no seu programa na TVI24, deu a conhecer “uma espécie de sociedade secreta, praticada em Portugal por psicólogos, psiquiatras e padres da Igreja Católica, que acreditam que é possível curar homossexuais”. Foi precisamente esta reportagem que originou bastantes queixas entregues à ERC e à Comissão de Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ).
Esta última afirma que o número de queixas já ultrapassou as 600 e que “a CCPJ decidirá se há matéria ou não de um processo à referida jornalista”. A ERC também assume ter recebido várias queixas relativas ao mesmo assunto mas não adianta um número certo.
Na passada semana, também o Conselho Deontológico dos Jornalistas tinha condenado uma outra reportagem de Ana Leal: a relativa ao caso do divórcio do antigo ministro da cultura Manuel Maria Carrilho e da apresentadora Bárbara Guimarães, na qual foram divulgados alguns vídeos que comprovavam a violência física e verbal entre o casal.
