Eládio Clímaco foi convidado de Manuel Luís Goucha, esta terça-feira, e recordou o seu percurso pessoal e profissional.
Eládio Clímaco começou por recordar como tudo começou no mundo da televisão, mas mantém a humildade quando se fala do seu profissionalismo.
“Ficaram muitas coisas por fazer. Não perguntes porquê. Se calhar não surgiram essas oportunidades”, começou por dizer, recordando de seguida o seu trajeto profissional.
“Deveria ter orgulho, mas sou uma pessoa que não sente essas sensações. Tive a sorte de fazer o que fiz, mas orgulho… Sinto que não sou importante, que não sou nada”, afirmou, deixando o apresentador surpreendido.
Manuel Luís Goucha inundou o convidado de elogios e disse, mais que uma vez, que antes de se estrear em televisão sempre disse que queria ser como ele.
“Sempre quis ser como tu em termos de elegância”, disse o apresentador. “Tenho-me sentido esquecido, lembraram-se de mim há pouco tempo, no meu aniversário e fizeram uma reportagem muito bonita na RTP”, desabafou.
Eládio Clímaco confessou que não se preparou para a saída da televisão. “De repente fico sem o programa, este sentimento de não fazer nada é muito desagradável. Não me preparei para isso. Estive um bocado distraído toda a vida”, confessou.
O convidado recordou que viveu sempre com os pais até à morte deles porque eram muito unidos. No entanto, reconhece que não casou com o amor da sua vida porque a mãe tinha ciúmes e decidiu, por isso, ficar do lado dos progenitores.
“Vivo rodeado de saudades e memórias”, salientou. O antigo apresentador foi surpreendido com uma mensagem de Ana Zanatti e pela presença de duas amigas em estúdio: Palmira Correia e Fernanda Montez.
“Orgulho-me de ter sido bom filho, dos amigos que tive, de conservar estas senhoras (amigas em estúdio), orgulho-me de ter feito o que fiz”, rematou.
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