Carlos Rodrigues, diretor da CMTV, lembra que a TVI está muito dependente do Big Brother e que o fim do programa, previsto para dia 5, vai meter o canal à prova.
“Se o Big Brother ocupa muitos horários, quando o Big Brother fraqueja é toda a grelha que cai como um castelo de cartas”, escreveu o diretor da CMTV na edição desta semana da revista TV Guia.
“Pois bem, o verão vai ser uma prova dos 9 para a TVI, para podermos avaliar até que ponto é que o canal de Moniz e de Cristina Ferreira está dependente de um só formato. Se o Big Brother tiver uma paragem, como neste momento tudo indica que terá, haverá uma série de efeitos em cadeia”, alertou.
“Os programas de day time vão fraquejar, porque os concorrentes expulsos eram sempre bons convidados; o final da tarde ficará sem o diário, e por isso vai afundar; e à meia-noite a TVI deixará de ter o Extra, que domina o mercado naquele horário. É o maior efeito da monocultura do Big Brother que tem asfixiado a TVI. Vem aí um verão muito difícil para o canal. Não tarda regressa o discurso de que em setembro é que é”, acrescentou ainda Carlos Rodrigues, lembrando a célebre frase tantas vezes repetida por Cristina Ferreira em 2020.
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