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Diogo Morgado revela: “A minha profissão resolve-me”

Sara Almeida
3 min leitura
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Diogo Morgado esteve à conversa com Manuel Luís Goucha para o programa ‘Goucha.

Esta sexta-feira, dia 12, Diogo Morgado marcou presença no programa ‘Goucha’, e em conversa com Manuel Luís Goucha falou sobre a nova novela da TVI, onde dá vida à personagem ‘Pedro Valente’ e o seu percurso como ator. “Procuro estar inteiro em cada coisa que faço”, começou por dizer.

“Na verdade, quando nós olhamos, achamos que é um durão, casca-grossa, mas só está a procura do amor da mãe. O que eu acho é que muitas vezes, por detrás das pessoas mais fechadas, insensíveis, ou até marcadas estão as fragilidades mais simples, e quase de criança. Eu gosto disto nesta personagem”, adiantou sobre a personagem ‘Pedro Valente’.

O convidado explicou onde é que vai buscar a inspiração e a matéria-prima para a personagem. “Procuro ir buscar referências e coisas que não tenham nada a ver com aquela historia em específico, mas que possam se identificar com coisas que as pessoas vivam todos os dias. Muitas são as famílias que foram severamente castigadas com esta pandemia e que ainda hoje estão a lutar para ter a cabeça a tona”, revelou.

“Eu gosto ser respeitado e gostaria muito que me respeitassem na escolha que eu faço de reservar a minha vida privada”, o ator confessou que mantém a vida pessoal mais privada e longe das redes sociais.

Já no que toca aos filhos, o maior desafio para o artista é passar a ver o mundo por outra perspetiva. “É ter noção de que recebemos um diploma para um curso que não estudamos. A perspetiva do mundo é que mudou, e a forma como vemos o mundo”, explicou.

Diogo Morgado estreou-se na representação aos 15 anos e admitiu que “seria alguém com muitos problemas” se não tivesse esta profissão. “A minha profissão é onde eu consigo canalizar uma energia  que é produtiva, saudável  e que me puxa para cima, e que me resolve. Muitas das personagens dão-me respostas”, esclareceu.

Diogo Morgado e a Fama

Durante a entrevista, ator comentou quando é que se apercebeu que a representação seria o seu caminho.  “Aos 20 anos percebi que já tinha sido salvo, e que se eu dedicasse a minha vida a fazer isto, há de haver muitas outras pessoas e vidas que uma história bem contada pode impactar”.

No entanto, acredita que hoje em dia as pessoas não querem seguir a via da representação, apenas querem aparecer e ter fama. “Antigamente era: ‘quero ser ator’, ou ‘quero ser apresentador’. Agora já e um bocado: ‘quero ter fama’, ‘quero aparecer'”, lamentou.

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