Diogo Infante foi convidado de Manuel Luís Goucha e falou, entre vários temas, do filho adotivo e da relação com o companheiro.
Diogo Infante adotou o filho em 2011, quando este tinha apenas 7 anos. “Quando olho para o meu filho vejo uma série de coisas que não lhe pude proporcionar em termos familiares, mas ele proporciona-me outras. É a lei das compensações, eu tento ver a vida de forma alegre (…) Sou um sortudo e um privilegiado”, começou por dizer a Goucha.
A certa altura, recordou uma capa de um jornal de que foi alvo e afirmou que esta foi “redutora”. “No outro dia fomos capa [ele e o companheiro] (…) em que reduziam o nosso percurso e diziam que nós fazíamos parte dos 20 gays mais poderosos”, recordou.
“Quando li aquilo pensei: ‘isto é altamente ofensivo’. Não é por me chamarem gay, porque isso também sou, é por reduzirem a minha existência, o meu talento e o meu percurso a essa essência. Nós somos muito mais que isso”, acrescentou. O artista não poupou ainda nos elogios ao filho e à forma como encara a relação dos pais adotivos.
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