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Diagnóstico de cancro não tira força a atriz da TVI

A. Oliveira
3 min leitura

Anna Eremin, a atriz que deu vida a personagens em novelas da TVI como ‘Jogo Duplo’, ‘A Teia’ e ‘A Única Mulher’, revelou estar a passar por um momento bastante complicado, tudo porque foi diagnosticado um cancro ao seu pai. 

Foi através das suas redes sociais e com uma mensagem de força que a atriz de origem russa falou sobre a doença do pai.

“Apesar de se ter tornado, de repente, a minha realidade, ainda não sei muito bem o que dizer em relação a isto, como escrever as coisas em que tenho estado a pensar nos últimos tempos. Ora, temos medo de palavras. A palavra ‘cancro’ é assustadora, a palavra ‘quimioterapia’ põe as pernas a tremer. A realidade… como sempre, é menos assustadora do que os pesadelos”, começa por contar.

No entanto, nem só de momentos de dor vive a família e com uma réstia de esperança, Anna acrescenta “É uma merda, sim. É duro, sim. Mas é uma dificuldade no caminho, apenas. Há coisas piores. Acompanhar alguém durante o processo 24/7 é duro. Mas não é impossível. E se há coisa que tenho aprendido durante este processo é que não há remédio melhor (para os doentes e para todos nós, e quanto mais cedo o aprendermos, melhor) que a vontade de viver”.

“É necessário aprendermos a querer estar aqui e agora. É necessário amarmos muito a nossa vida. É necessário fazermos dela uma coisa melhor, mais bonita, todos os dias. É necessário sorrir muito, é necessário termos mais amor em nós que medo. É necessário rir muito. É necessário saber aproveitar cada instante de cada segundo. Só assim é possível seguirmos em frente. Mais uma vez, é o meu pai que me ensina estas coisas. Mais uma vez, é ele que me mostra que não há nada impossível. O caminho é longo, ainda. Mas faz-se caminhando, faz-se sorrindo e, no nosso caso, com um sentido de humor característico. Acho que é isso. Temos rido tanto que qualquer dia somos expulsos do Hospital”, continua.

A atriz remata a mensagem com: “Há mais gente a passar por este género de situações. Vamos aprender a sorrir a elas também. Porque não há nada, mas mesmo nada no mundo que não se vença com amor. E para qualquer doente, um ambiente tranquilo e sorridente, é meio caminho andado. Força”.

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