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Correspondente da CNN Portugal em Angola: “Disse-me que eu nunca seria jornalista”

Duarte Costa
3 min leitura
@CNN Portugal

Neusa e Silva é a correspondente da CNN Portugal em Luanda, Angola. Em tempos, foi acusada de não ter qualquer jeito para jornalismo ou locução, mas nunca desistiu do sonho.

Neusa e Silva é um caso de superação. A prova de que com muito esforço e suor, todos os sonhos podem ser alcançados. A angolana pretendia abraçar uma carreira na área da locução, mas um experiente jornalista angolano deixou-a fora de cena. “Disse-me que eu nunca seria locutora e muito menos jornalista“, revelou numa publicação que colocou na rede social LinkedIn.

Aquelas palavras roubaram-lhe a esperança durante “três ou quatro anos“, mas o sonho permaneceu. Certo dia, decidiu “largar tudo” e formou-se em comunicação social. Conseguiu. Atualmente, já tem no currículo vários trabalhos em todos os géneros jornalísticos e surgiu recentemente na CNN Portugal, na qualidade de correspondente em Angola.

Leia aqui o testemunho de Neusa e Silva, uma história de superação: 

«Tinha eu 25 anos quando fiz uma das últimas tentativas para alcançar o meu sonho de infância: fazer locução! Fui fazer um casting e o jornalista, um dos veteranos e muito respeitado em Angola, disse-me que eu nunca seria locutora e muito menos jornalista, disse que eu era uma pessoa triste e devia ir fazer um teste vocacional…

Bom, isso tirou-me do caminho do jornalismo por mais uns três ou quatro anos. Mas graças a Deus, um dia, eu decidi largar tudo e ir formar-me em comunicação social e desafiar o mundo do jornalismo abrindo caminho. Com apenas oito ou nove anos de profissão, sou das poucas na lusofonia africana que teve a sorte de trabalhar em todos os géneros jornalísticos e agora em duas das três maiores cadeias de TV do mundo.

Pelo caminho, nunca deixei de me formar… Já trabalhei como câmara woman, faço edição de vídeo, de áudio, rádio, pivô TV, reportagem, jornalismo investigativo, e estou trabalhando no meu primeiro documentário!

Esta publicação é também para agradecer, primeiro à Euronews e depois a CNN Portugal, por terem aberto um casting tão abrangente e inclusivo e a todos vocês que me deram uma força no off e on por mais este desafio com a CNN Portugal, como correspondente freelance. É mais um desafio. É passageiro, mas vale tudo enquanto durar.» (Neusa e Silva)

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