Conheça as personagens do «Bairro» [Com fotos]

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Com o fim da novela Doida por Ti a TVI decidiu estrear a série Bairro, que irá para o ar a partir da próxima segunda-feira, dia 17 de março. As promoções à série já estão a passar no canal de Queluz de Baixo.

A Televisão mostra agora as descrições das personagens:

DIANA (Maria João Bastos)

Diana nasceu e cresceu no Bairro da Estrela Polar. A vida foi madrasta para ela. Em criança perdeu os pais. O pai suicidou-se depois de ter sido despedido e não conseguir arranjar emprego. A mãe morreu de doença. Diana foi testemunha das duas tragédias. Ficou só, confrontada com o risco e a necessidade de sobrevivência num mundo que sempre entendeu como injusto. O pai tinha quarenta e poucos anos quando não conseguiu ultrapassar a angústia de ter de sustentar a família e não conseguir. O desemprego não foi um acidente e Diana não perdoou a quem o despediu. Jurou que, um dia, haver-se-ia de vingar dos “senhores importantes” que administravam a empresa que lhe deu pão e, depois, foi madrasta. Portanto, Diana vive traumatizada com a morte precoce dos pais. Abandona a escola e, por sobrevivência, entra para a quadrilha do Bifanas, o comandante das redes de distribuição de droga e assaltos que a quadrilha do bairro fazia pela cidade. Aprende a roubar desde muito cedo, mas não concorda com o chefe que sistematicamente rouba pobres em vez de atingir os poderosos. Um dia dá o golpe, rouba a pistola a Bifanas e mata-o. Assume a chefia do bando e torna-se numa criminosa refinada com vasta experiência no mundo da delinquência. É uma líder fria, calculista, protetora. Mas também uma mulher sedutora, engenhosa, doce, terna, solidária. O Bairro agradece-lhe a generosidade pagando com o silêncio sobre as suas atividades criminosas. Inteligente e manipuladora é audaz e eficaz na organização dos assaltos. Controla os negócios da droga e é capaz de matar com a mesma tranquilidade com que ajuda uma pessoa em aflição. Os assaltos mais ousados são comandados por ela e a quadrilha tem um respeito ilimitado às suas decisões. Sabem que a alternativa é a miséria ou a morte.

Há apenas uma brecha no reduto de representações sociais de Diana. O filho Manuel nascido de uma relação que ela não controlou. É o seu único e maior amor e causa de medos e resguardos.

Nicha e Batman são seus amigos de longa data. Gatunos da mesma escola. Nicha tornou-se ama do filho de Diana e Batman o seu motorista, guarda-costas e adjunto nas atividades criminosas. Diana nunca chora, nem de felicidade, nem de dor. Personalidade granítica e prismática, forjada em anos de vida áspera. Transfigura-se como um camaleão. É a verdadeira rainha do Bairro da Estrela Polar.

BATMAN (Carloto Cotta)

Bandido desde jovem, Batman é o homem de confiança de Diana, a quem obedece cegamente. É o adjunto que não admite falhanços. De poucas falas, sisudo, rijo, apenas se abre com a patroa. Bruto, com falta de jeito, mas sempre cortês. No fundo é um tímido, embora seja valente. Está presente em todos os grandes golpes de Diana para a proteger. Esteve preso várias vezes por assaltos menores. Conhece bem as cadeias. A polícia nunca lhe arrancou uma palavra. Condutor exímio, violento nos confrontos, é temido no Bairro pois tem a fama de sanguinário. É um solitário, misterioso. Não se lhe conhece a história de vida, apenas boatos. É tudo vago, sem sustentação. Só Diana conhece os caminhos por onde andou e os seus segredos, assim como os sarilhos em que se meteu e que ela o ajudou a escapar.

NICHA (Julie Sergeant)

Nicha veio do passado com Diana. Marcada pela vida, vítima de maus tratos sexuais quando menina, dedicou-se ao crime para fugir do ambiente familiar marcado por um pai alcoólico e uma mãe anulada.

Companheira de Diana desde o tempo do Bifanas, é uma radical apoiante dos projetos da patroa e severa crítica dos tempos atuais. É ama de Manuel, governanta da casa e confidente de Diana. Mulher de pelo na venta, quando é para discutir, arma fitas do arco-da-velha. E tem um medo transcendente da Polícia. Esteve presa uma vez por tráfico de droga. Conhece Tires e os códigos de honra da prisão.

 

INSPECTOR AUGUSTO (Paulo Pires)

Augusto é um solitário. Um polícia inteligente, simpático, bom em dedução, mas que se fixa em Diana. Embora sem provas, tem a certeza de que ela é a grande estratega dos grandes assaltos e de grande parte da distribuição de droga em Lisboa. É teimoso e provocador. Embora esteja sempre um passo atrás, a marcação que faz a Diana é quase obsessiva. Porém, faz desta perseguição um ato de ludismo. Tem a certeza que mais cedo ou mais tarde ela vai cair nas suas armadilhas e vai aproximando-se perigosamente. Desmantelar a quadrilha é a sua maior obsessão.

Acaba por ser seduzido e usado por Diana, mas quando se apercebe já é tarde demais.

BIFANAS (Romeu Vala)

É o chefe da quadrilha onde Diana se iniciou no mundo do crime. Violento e bruto, pouco dado a pensar, é, na altura, o único elemento armado do grupo. Escandalosamente ignorante e grosseiro vive na rua desde sempre. Odeia a Polícia e a sua autoridade provém mais da brutalidade do que da inteligência. Rouba a eito e às vezes sem proveito. É no seu bando que Diana aprende que o crime pode compensar. Desde muito cedo, desenhou a decisão de que iria tomar-lhe o lugar. Até que o mata e Bifanas morre com a sua própria pistola.

BAZÓFIAS (João Lagarto)

Bazófias é o dono do Café e os “olhos” e a história do Bairro. Burlão, especialista no conto do vigário, falador, contador de histórias, velho presidiário com histórias fabulosas de carteiristas, de que é um exemplar único. É também um dos protetores de Diana. No seu café sabe-se e conhece-se quem entra e sai do Bairro. Vende-se droga, mas só na esplanada, porque Bazófias é muito cioso da privacidade do seu estabelecimento. Vive com Almerinda, uma mulher mais nova que o traz pelo beicinho e que lhe arreia grandes descomposturas pela sua irresponsabilidade. Os dois garantem o serviço do café, embora Almerinda se preste a outros serviços que põem Bazófias ao rubro, pese o facto de acabar sempre por perdoar os seus desvarios extramatrimoniais.

 

FRANCISCO (Carlos Malvarez)

Francisco é quem nos conta a história da sua vida através das confissões à sua psicóloga. É um homem rico e poderoso, mas foi um dia um rapaz pobre que viveu no Bairro da Estrela Polar. Francisco nunca para quieto. Era toxicodependente mas está recuperado. Fala com grande gestualidade, é explosivo e sempre com maus presságios. Fala muito sobre vida social. Vai às manifestações e é sempre contra o Governo. É especialista em roubar por esticão porque é muito veloz a correr. Os pais, que viviam também no Bairro, conformaram-se com a sua vida de bandido e era ele quem ganhava para alimentar a casa.

Quando era pobre, roubava os ricos, agora que é rico, rouba países.

 

TOSTA MISTA (Leandro Pires)

Tosta Mista é um negro perigoso. É o mais cruel membro da quadrilha. Pouco falador, é capaz dos maiores excessos de violência. O verdadeiro executor das decisões radicais de Diana. Valente nos assaltos, cobrador de dívidas difíceis, esteve internado no Reformatório durante os anos da infância e adolescência, filho de pais toxicodependentes que o abandonaram à sorte. Não discute com os outros. Sempre desconfiado e capaz em qualquer instante de saltar contra quem lhe for hostil. O excesso de violência faz com que Diana o tenha sempre debaixo de olho. Nunca se sabe se está amuado ou bem-disposto. E nunca ri, mesmo nos momentos de maior euforia.

 

ZÉ CIGANO (Duarte Gomes)

Cigano de raça, é também instintivamente ladrão. Enquanto os seus pais andam pelos mercados, ele fica na casa do avô. É um dos responsáveis pela distribuição de droga da quadrilha de Diana, juntamente com Necas. O grande sonho dele é ter a sua própria quadrilha. Tem a paixão das armas e dos carros. Vivo, agressivo, simpático e engatatão, é o conquistador da quadrilha. E, de longe, o ladrão com menos escrúpulos.

MANUELA (Sara Santos)

Manuela é uma mulata muito bonita e simpática. Sente uma enorme admiração por Diana, a mulher mais admira. De certa forma, Diana recolheu-a de uma casa para sem abrigos. Vive com a quadrilha e participa na distribuição de droga. É uma romântica por natureza e apaziguadora do gangue, procura sempre desvanecer as birras entre a quadrilha e evitar a violência de Tosta Mista. De certa forma, representa a ideia de uma ordem moral séria, porém sempre subjugada à voracidade dos objetivos da quadrilha. Tão moral que muitas vezes leva os outros ao desespero quando, no meio de um assalto, pede perdão às suas vítimas, embora as roube.

CLARA (Joana Ribeiro Santos)

Clara é sensual, bonita e dependente de cocaína. Fugiu da casa dos pais e está desaparecida. Fugiu por estar cansada da violência doméstica do pai sobre a mãe. Pintou o cabelo de louro, durante tempos esteve escondida, e agora, já adolescente, regressou. Porém, Clara aprendeu a liberdade das ruas e sabe que o regresso é outro mundo de responsabilidades, ordens e violência. Prefere a violência dos assaltos. Namora com Necas e, temperamental, é capaz de armar grandes escândalos, sobretudo quando está drogada.

 

NECAS (Afonso Pimentel)

Necas só responde perante Diana. Organizado, empreendedor, duro, coordena a distribuição de droga e organiza os assaltos de maior complexidade. Rápido, ágil, é o mais cerebral de todos eles. Ponderado, esteve duas vezes no Reformatório. Tem a Bíblia como referência e cita-a muitas vezes para grande gozo dos restantes membros do gangue. É órfão e namora com Clara, embora a relação entre ambos seja mais de curtir do que de amor eterno. Os outros respeitam-no. Sobretudo quando entram em ação, tendo no seu currículo salvar alguns deles à morte certa ou das garras da polícia.

INSPETOR RAVARA (Virgílio Castelo)

Ravara é o Inspetor que vem substituir Augusto. É a outra face da Polícia. Mais calculista e menos lúdico. Mais frio e menos violento.

Perplexo, Ravara reconhece que está perante o maior desafio da sua vida. Jura a si próprio que não deixará Diana em paz enquanto não a meter nos calabouços… ou na morgue.

 

PSICÓLOGA (Ana Nave)

É uma mulher calma e segura que pretende ajudar psicologicamente Francisco, que a procurou com esse mesmo objetivo. Ouve com alguma surpresa, mas sem recriminar, a história de vida de Francisco quando era pobre e vivia no Bairro da Estrela Polar

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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com
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