fbpx

Conceição Queiroz recorda assalto: “Pensei que ia morrer”

Vanessa Jesus
3 min leitura
Reprodução Instagram

Conceição Queiroz esteve esta manhã, dia 14 de fevereiro, no programa ‘Você na TV’, da TVI, e falou sobre o assalto de que foi alvo em Lisboa. 

“Fiz o noticiário, saio da TVI, e ainda fui a uma conferência, deviam ser quase 23 horas. Não queria ir à conferência, estava muito cansada e queria ir para casa. Aqueles dias em que tens um sexto sentido… Mas acabei por ir e, no final, quando saí o meu carro já não lá estava, tinha sido rebocado. Foi no dia 1 de fevereiro e tinham havido várias manifestações”, começou por contar.

Tentou levantar a viatura no momento mas sem sucesso, uma vez que o cartão de multibanco tinha expirado no dia anterior. Foi no momento em que esperava um táxi que o pesadelo começou.

“A certa altura, vejo um grupo de vários miúdos a aproximarem-se. Não havia movimento nenhum na estrada naquele momento, os miúdos aproximaram-se calmamente e começaram a troca de palavras”, acrescenta.

Os assaltantes conheceram-na de imediato. “Tu és da televisão, tens dinheiro, dá-nos dinheiro”, disseram-lhe. Conceição recorda que “estupidamente honesta disse a verdade” sobre o cartão multibanco. “Disse que só tinha dez euros para apanhar o táxi para voltar para casa e que não tinha mais dinheiro nenhum. Entrei num discurso porreiro com eles”, continuou.

“Eles primeiro ouviram, mas depois começaram a insultar-me. Chamaram-me tudo e a certa altura começaram a dizer: ‘és mesmo gira, sabes o que é que podemos fazer contigo, não sabes?’. Aí percebi que a coisa era séria”, recordou.

Foi quando se lembrou do seguinte: “fingir que estava armada”. “Percebi que era sério. Vi a morte. Percebi que eles iam fazer qualquer coisa a qualquer momento. [….] Aqueles miúdos tinham idade para ser meus filhos”, afirmou, contando como é que reagiu de seguida. “Fiz um gesto brusco com a mochila que tinha às costas e transformei-me. Disse: ‘Mato-os a todos’, com a mão dentro da mochila”, conta.

“Eles fugiram, sempre a olhar para trás. Um deles fica com uma pontimola. Ficamos frente a frente. [….] Foi assustador. Pensei que tinha chegado o meu dia, que ia morrer, mas não desmobilizar”, disse, finalizando que o jovem acabou também por fugir.