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Cláudio Viana esclarece alegada relação com apresentador italiano: “Fizemos contrato”

Cláudio Viana contou que a proposta envolvia "bastante dinheiro".

Ana Ramos
6 min leitura
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Cláudio Viana foi um dos convidados de Manuel Luís Goucha, esta segunda-feira, e esclareceu a alegada relação que foi noticiada com o apresentador italiano Alessandro Paone.

O ex-concorrente da “Casa dos Segredos 3”, da TVI, explicou que não tinha falado sobre o assunto antes por ser algo “complicado”: “Hoje em dia, preciso de fechar um ciclo. Ao final de 10 anos, estou pronto e tenho maturidade para falar sobre essas histórias que se falaram na altura”.

“Sem dúvida alguma que ele foi a minha salvação num momento em que eu já estava a entrar por um caminho em que não conseguia ser eu a 100 por cento”, afirmou Cláudio Viana, referindo que criou uma personagem Francesco, quando era acompanhante de luxo.

“Ele teve a sensibilidade de perceber que eu não era o perfil indicado como estavam os homens naquele site. Ligou-me e disse: ‘Olha, quero passar uma noite contigo’. E eu nunca tinha passado uma noite com um homem, tudo o que eu tinha feito era só encontros, massagens… Eu olhava para aquilo como se fossem alongamentos e quando estava a dar um treino”, contou Cláudio Viana.

“Ele disse logo: ‘Eu pago-te x’. Bastante dinheiro! A minha ideia inicial era entrar na vertente de mulheres, mas, depois, apercebi-me que os homens pagam tudo, tanto para hetero como para gay”, acrescentou, referindo que chegou a ser acompanhante de luxo de mulheres durante cerca de um mês.

“Depois falaram: ‘Não, Cláudio. Tu, para ganhares mais dinheiro, tens de ir para a vertente de homem’. ‘Olha, mas eu não consigo, não sou homossexual’. ‘Ah! Não precisas, porque tens perfil e tens lábia suficiente para não te deixares levar’”, recordou Cláudio Viana, denotando que chegou a ter algum “receio do que podia acontecer no futuro”.

“Segui o meu instinto, fiz as minhas malas e fui. Ele teve uma conversa incrível comigo”, sublinhou. “Quando entrámos no restaurante – aquilo era como se fosse uma pequena ilha mesmo -, aí tive as minhas maiores emoções, porque sabia que estava a fazer algo que não era da minha essência, sabia que poderia causar algum transtorno à minha família ou a mim mesmo após aquele jantar”, explicou.

Cláudio Viana afirmou que ele teve “a melhor postura”: “Respeitou-me, falou comigo todo o jantar. Falámos em inglês, em espanhol. Ele percebeu que eu não era a pessoa para estar no perfil, percebeu que eu era personal trainer e que queria seguir a linha de personal trainer. Abri-me com ele como me tinha aberto com amigos meus. Falei-lhe da situação da minha família”.

“Ele percebeu que eu era um miúdo perdido naquele momento e percebeu que eu precisava de uma corda. Ele, praticamente, deu-me uma corda. A partir do momento em que disse: ‘Olha, posso salvar-te, mas eu também preciso da tua ajuda’. E eu: ‘Pois, claro. Para tu me estares a pagar para jantar, vais precisar de algo de mim’. E eu fui bem claro: ‘Não vou conseguir fazer aquilo que tu pensas’. Fui sincero com ele e ele disse: ‘Não te preocupes, tenho outra missão’”, relatou Cláudio Viana.

“Ele apresentou-se, disse que era a pessoa que toda a gente soube, uma pessoa bastante importante em toda a Itália. Era apresentador, era o Manel em Itália. Tinha muitos negócios, conseguia inspirar pessoas, tanto era apresentador como poderia ser comentador e falava de qualquer tipo de tema. Tinha uma inteligência fantástica para chegar a qualquer tipo de público e chegou a uma fase da vida dele em que: ‘Ah! Eu não posso aceitar que o matrimónio gay não possa ser válido’”, continuou Cláudio Viana.

“‘Portanto, eu vou precisar de ti. Quero que apareças sempre comigo nos eventos e fizemos contrato nesse estilo’. Ou seja, tinha de aparecer com ele constantemente, de mão dada, para jantar… um namorado”, referiu.

“Na altura, pensei: ‘Será que dá para ser modelo? Será que não dá?’. Porque ele tinha bastantes contactos. ‘Será que dá para ser ator?’. Ele apresentou-me um leque de oportunidades e só me dizia: ‘O que é que queres ser?’. E eu: ‘Ó meu Deus, isto é assim que funciona?’”, questionou.

Cláudia Viana deixou ainda um conselho para os mais jovens: “Pensa e segue mesmo o teu instinto. Não façam algo só por pensar que é mais rápido para chegar mais longe, porque, muitas vezes, o caos vai aparecer”.

Veja aqui e aqui uma parte da conversa.

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