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Cláudio Ramos sobre homenagem a Mónica Jardim: “Foi [uma homenagem] a todos os apresentadores que trabalham por vocação”

"Eu esperei mais de vinte anos para ter o programa de televisão que era o meu desejo e objectivo profissional e hoje sinto-me, nesse campo, absolutamente realizado", desabafou.

A Televisão
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A festa do 31º aniversário da TVI, realizada ontem, dia 18, ficou marcada por uma homenagem a Mónica Jardim. Esta segunda-feira, dia 19, Cláudio Ramos felicitou a colega pela distinção e fez um sentido desabafo sobre a sua carreira.

“Hoje toda a gente me perguntava porque me emocionei na homenagem que se fez à Mónica Jardim na Gala de aniversário da TVI. Emocionei-me porque me revi”, começou por referir, na sua mais recente publicação no Instagram.

Segundo Cláudio Ramos, “não foi ‘só’ uma homenagem à Mónica, foi a todos os apresentadores e apresentadoras que trabalham por vocação e gosto numa carreira e num meio veloz que nem sempre é justo”. “É preciso dizer que nem todos os apresentadores neste País merecem tamanha homenagem, porque muitos não estão na profissão por amor a ela, mas por amor ao que ela pode trazer”, defendeu.

O comunicador afirmou que, como existem “muitos profissionais”, as “grandes oportunidades não chegam para todos”. “A Mónica está há 20 anos na televisão e desde o primeiro dia que engrandece a profissão porque, tal como Eu, ela acha que não há trabalhos menores na apresentação. Há projectos e todos devem ser feitos com dedicação porque o foco é o público, e ela tem demonstrado isso neste caminho bonito. Seguramente gostaria de ter mais oportunidades, outros desafios, grandes formatos e já deve ter, na vida profissional, vivido situações que considerou injustas”, sublinhou.

O apresentador do “Dois às 10” usou o exemplo de Mónica Jardim para fazer um desabafo sobre a sua própria carreira. “Eu esperei mais de vinte anos para ter o programa de televisão que era o meu desejo e objectivo profissional e hoje sinto-me, nesse campo, absolutamente realizado, o que seguramente alimenta a esperança a quem acredita que um dia as coisas chegam, não nos podemos é travar na dedicação, no foco e nunca achar que ‘já perdemos a viagem’. Nunca se sabe quando numa esquina qualquer o rumo da história muda. Olhem para mim!”, atirou.

“Emocionei-me, porque na Mónica estava a personificação dos muitos e muitas que lutam por isto com dignidade e não por vaidade”, frisou.

Cláudio Ramos concluiu a sua reflexão da seguinte forma: “Muitos dizem que estou um ‘vidrinho’ não sei se estou. Sou justo. Tento ser sempre. Também me emocionei com o Manel, mas foi por outras razões e ao Manel o País inteiro reconhece o mérito”.

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