Cláudio Ramos foi tramado pelo coração mais uma vez. O apresentador da TVI, teve de ser internado e submetido a um procedimento para parar as arritmias cardíacas.
Há cerca de seis anos, Cláudio Ramos submeteu-se a uma cirurgia invasiva e, desde então, não tinha um problema semelhante. Recentemente, o apresentador da TVI foi internado devido a uma fibrilhação auricular que lhe fez o coração começar a bater forte e de forma descompassada, chegando a ter 174 pulsações por minutos.
O apresentador revela agora tudo sobre o seu o problema de saúde. “Na sexta-feira à noite [30 de setembro] estava em casa, perfeitamente normal, e, de repente, comecei a perceber que o coração não estava a bater de forma compassada mas, sim, a bater muito forte. Fiz aquilo que devo fazer sempre com indicação médica que é medir as pulsações e o ritmo cardíaco. Percebi que estava muito elevado, a 174 pulsações por minuto. E mais grave do que isso, estava a ter uma arritmia. Que podia ter passado, mas tal não aconteceu”, começou por revelar à ‘Tv Mais’.
Cláudio Ramos ligou à assistente do seu médico, que lhe disse para tomar a medicação que se aplica sempre em SOS nestes casos. “A verdade é que isso não reverteu a arritmia, como devia ter acontecido. No dia seguinte, voltei a medir os ritmos do coração e continuavam muito elevados. Fui ao Hospital da Luz porque o médico disse que era claríssimo que era para lá que devia ir”, contou.
O apresentador do ‘Dois às 10’, da TVI, explica que tem fibrilhação auricular há cerca de 15 anos e o problema foi descoberto num ecocardiografia. “Eu sentia muito cansaço e não me deixava ter qualidade de vida. Em linguagem corrente, na altura tinha o coração a funcionar como se tivesse muito mais idade. Tinha arritmias constantes. Que riscos corria? Poderia desencadear num acidente vascular cerebral (AVC) ou num enfarte do miocárdio, pelo facto do meu coração, do lado esquerdo, funcionar com dificuldade, porque a aurícula esquerda estava dilatada”, relata Cláudio Ramos.
Questionado se teve medo, o comunicador garante: “Tive medo, mas já passou. Agora é seguir em frente. Sorrir, agarrar-me às rotinas, dizer que está tudo bem”.
Até ao início de novembro, Cláudio Ramos tem de ter “os cuidados normais”. “Cautela, tranquilidade, ficar em casa, descansar e fazer uma vida perfeitamente normal. Agora estou medicado durante um mês, sob vigia”, explica o apresentador, que decidiu regressar ao trabalho mais cedo do que o previsto. “Podia ter ficado em casa a descansar mais tempo, mas resolvi voltar ao trabalho, contrariando ainda o que os meus diretores me disseram. Mas quis ir trabalhar porque isso, no meu caso, dá-me vida e é algo que gosto muito de fazer”, remata.
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