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Cláudio Ramos recorda estreia em televisão como ator: “Diziam que era absurdo…”

Sara Almeida
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Cláudio Ramos assinalou o Dia Mundial da Televisão com um desabafo sobre o seu percurso.

Este domingo, dia 21, comemora-se o Dia Mundial da Televisão, e Cláudio Ramos recorreu às redes sociais para recordar o seu percurso na televisão. “A televisão. Deu-me tanto, mas abdiquei de muito. Valeu-me a pena, porque é ainda a minha paixão, o meu pulsar”, começou por referir.

“Quando me mudei para a TVI, o Goucha disse-me ‘ainda tens, passados estes anos todos, o brilho nos olhos de quem começa’. Verdade! Entrego-me por inteiro e pago um preço alto por isso. Basta-me agradar aos que olham para a televisão como um gesto de amor, para aqueles que a entendem e a desfrutam. Televisão é amor e não arma de arremesso. É assim que a vejo”, acrescentou.

O apresentador partilhou um vídeo da sua primeira aparição na televisão, na série da RTP1 ‘Uma casa em fanicos’ e revelou como é que correu a experiência.

“Em 1998, era um carteiro que dizia pouco e às vezes nada. Fazia 400 km para gravar isto. Esperava horas. Ganhava 4 contos (vinte euros). Os meus amigos não entendiam porque fazia aquilo. Diziam que era absurdo, que gastava muito mais do que ganhava e que nunca ia passar do mesmo”, contou. A figura pública acrescentou que houve dias em que dava razão aos amigos.

Apesar disso, teve sempre algumas pessoas que o apoiaram sempre. “Vim sempre que me chamaram fazer o que havia, e às vezes o que havia era ‘quase nada’… Valeu-me a pena. Está à vista de todos que, quando se acredita mesmo, quando se está convencido de que é o caminho, vale a pena”, continuou.

No fim, Cláudio Ramos agradeceu sobretudo à vida por ter-lhe ensinado que a televisão é mais que um “eletrodoméstico”, e quando bem-feita é o “coração de muitas das casas”.

“Tenham hoje uma noite bonita, porque nas voltas da vida o menino que foi carteiro apresenta logo à noite um dos maiores programas de televisão do mundo ao lado de um dos melhores apresentadores que Portugal tem na história da televisão”, finalizou, referindo-se a Manuel Luís Goucha.

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