Cláudio Ramos não queria ser o “vizinho” de Cristina Ferreira em O Programa da Cristina, da SIC. Ficou receoso com o convite. No entanto, cerca de quatro anos depois, reconhece que o facto de ter desempenhado esse papel ajudou a que tivesse saltado para um outro patamar, mais tarde, quando Nuno Santos o convidou a conduzir o Big Brother 2020, na TVI.
“Quando fui convidado para fazer o vizinho da Cristina Ferreira, eu não queria. Disse que não me identificava. Ninguém me conseguia explicar bem o que era. Pensei muito seriamente em não aceitar“, revelou em entrevista à revista Nova Gente.
“Eu ia fazer exatamente o quê? Eu não queria… Bem, não querer é muito pesado, até porque naquele momento não tinha grandes alternativas. Mas fiquei receoso. A Cristina dizia para eu confiar. Na cabeça deles estava tudo organizado, mas na minha não. Não ia ser apresentador, nem comentador, nem colaborador… Ia ser uma personagem entre a ficção e a realidade, e eu não sou ator. Era uma coisa muito difícil para mim. E dois dias depois da estreia fiquei feliz porque tudo encaixou“, confessou.
Quatro anos depois, sabe que o desafio valeu a pena. “Não há dúvida nenhuma de que ter estado naquele programa como vizinho fez com que o Nuno Santos, que na altura era diretor na TVI, olhasse para mim de outra forma. Ele já me conhecia e já conhecia a minha maneira de trabalhar, mas acho que foi ali que olhou e pensou em ir buscar-me“, notou o atual apresentador do programa Dois às 10, da TVI.
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