André Ventura, líder do Chega, esteve no Dois às 10, da TVI, na sexta-feira, mas Cláudio Ramos acabou por se ausentar. Foi Cristina Ferreira que assumiu sozinha a entrevista.
A apresentadora acabou por explicar, depois, que Cláudio Ramos tem andado a trabalhar muito e que decidiu pedir uma folga.
Contudo, vários órgãos de comunicação recordaram uma troca de palavras entre Cláudio e André Ventura, há uns anos, quando o atual anfitrião do Big Brother, da TVI, ainda era comentador do programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras.
“Eu não gosto do André Ventura, não gosto das coisas que ele diz, não gosto das coisas que ele defende. Acho que nos representa muito mal, representa muito mal as poucas pessoas que eventualmente podem ter votado nele. E acho até perigoso darmos este tipo de palco“, disse em 2019.
André Ventura reagiu pouco tempo depois. “O inenarrável Cláudio Ramos disse hoje que eu sou um político muito perigoso e que não gosta de mim. Não te preocupes, Cláudio, também não fazes o meu género“, atirou.
Para colocar um ponto final nos rumores, Cristina Ferreira incitou Cláudio Ramos a esclarecer a ausência na sexta-feira. “As pessoas acham que tu estiveste de folga que era para não estares aqui com o André Ventura“, provocou.
O colega explicou. “Eu já tinha a folga pedida. Aconteceu. Se me perguntarem: era um sonho entrevistar o André Ventura? Não, não era um sonho. Não posso dizer que era porque não era. Porque ele já disse coisas feias a meu respeito, como eu já disse coisas a respeito [dele]. O que eu disse foi que não me identificava com a ideologia dele. Não lhe chamei gay como ele me chamou, não lhe chamei nomes como ele me chamou. Mas também não vale a pena entrarmos por aí…“, respondeu Cláudio Ramos.
De seguida, voltou a repetir que, se André Ventura ganhar as eleições, tal poderá vir a ser muito perigoso.
