Cláudio Ramos sente-se feliz com a liderança do Dois às 10 e tem noção da importância das audiências, mas garante que não são elas que condicionam a sua vontade ou o seu trabalho.
“Trabalho numa empresa privada, fui contratado para mostrar resultados e desde que assinei o meu contrato estou satisfeito com os números que tenho feito, mas nunca senti a pressão das audiências, nunca recebi pressão nenhuma referente a números. Nem agora nem no Big Brother“, assegurou em entrevista à revista Boa Onda.
Cláudio Ramos admitiu, porém, que prestes a fazer 50 anos e com quase 30 de experiência no meio televisivo sabe exatamente quais é que são os objetivos que se pretendem quando se coloca alguém em determinado lugar.
“Quem trabalha em televisão preocupa-se com audiências. Uns assumem, outros não. Se a audiência condiciona a minha vontade ou trabalho? Isso já não. Trabalho igual independentemente do número do dia seguinte“, afirmou.
Sobre a liderança do Dois às 10, Cláudio Ramos disse que “ser a escolha do público é a cereja no topo do bolo“, pois é para ele que se trabalha diariamente, mas recusou classificar o formato de melhor matutino da televisão portuguesa.
“Jamais direi que é o melhor programa, até porque tenho um imenso respeito pelos colegas que trabalham nos outros programas e canais e sei que há de todos os lados esforço e dedicação para tentar fazer o melhor. Aprendemos todos uns com os outros. Eu preocupo-me em fazer bem e apresentar um bom produto, é essa a minha função. Se o público escolhe ver eu fico muito grato“, declarou.
Leia também: Cláudio Ramos adia a reforma… Mas por pouco tempo!
