Cláudio Ramos acredita até que existem semelhanças entre Zé Lopes e a forma como ele próprio trabalhava há 20 anos.
Apesar de, inicialmente, Cláudio Ramos não ter achado “graça nenhuma” a Zé Lopes, certo é que com o passar do tempo essa opinião acabou por mudar. Tanto que até decidiu dedicar uma página inteira ao jovem na edição desta semana da revista TV Mais.
“Quando conheci o Zé Lopes não lhe achei graça nenhuma. Ele chegou a um lugar onde eu já estava e se há uma palavra que o definiria na altura seria ‘espaçoso’, porque falava muito, impunha-se muito, gritava muito, tudo em exagero e, para mim, qualquer exagero antes das 9 e meia da manhã não devia existir“, confessou.
Ainda assim, face ao que viu da forma como ele, ainda numa fase inicial da carreira, tratava os convidados que se deslocavam ao então ‘O Programa da Cristina’, da SIC, começou a sentir que não lhe faltava profissionalismo.
“Só um profissional leva o seu trabalho com brio, mesmo que aquilo que faça não seja o sonho da sua vida. Comecei a falar com ele devagar e estranhamente fui vendo nele algumas coisas parecidas comigo quando eu ainda sonhava aos 20 anos“, continuou.
Desde então, Zé Lopes assumiu vários desafios, entre os quais a ‘Passadeira Vermelha’, da SIC Caras, e o ‘Somos Portugal’, da TVI. Atualmente, é um dos comentadores do ‘Big Brother’ e Cláudio Ramos não tem dúvidas de que está a desempenhar um ótimo papel.
“Neste momento, em Portugal, o Zé é dos melhores comentadores de reality shows que temos. Analisa comportamentos dentro da casa como poucos o fazem. É vaidoso do seu trabalho, mas não permite que a vaidade se sobreponha nem ao jogo nem aos concorrentes“, garantiu.
“Eu, que comentei durante mais de 20 anos tudo e mais alguma coisa, tenho propriedade para dizer que o Zé sabe o que faz. Ainda tem de crescer? Claro que sim! Mas está num belíssimo caminho“, acrescentou ainda Cláudio Ramos.
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