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Cláudio Ramos cumpre sonho de uma vida: “Não podia estar mais feliz”

Duarte Costa
6 min leitura
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Cláudio Ramos está radiante com o desafio que o aguarda em janeiro de 2021.

Logo no início do ano, vai arrancar, ao lado de Maria Botelho Moniz, a condução de ‘Dois às 10’, novo matutino da TVI. No blogue ‘Eu, Cláudio’, o apresentador admitiu que está muito feliz com a realização de um sonho que o acompanha há mais de 20 anos.

Já desejava desde que existem programas da manhã. Se forem procurar as minhas entrevistas, os meus desabafos, em todos digo «quero fazer o programa da manh㻓, recordou.

Leia aqui o texto completo:

Toda a gente já sabe: Eu e a Maria Botelho Moniz vamos apresentar as novas manhãs da TVI já em janeiro. Não podia estar mais feliz. Radiante mesmo com isto. Já sei há algum tempo, como imaginam, já intuía há muito mais e já desejava desde que existem programas da manhã. Se forem procurar as minhas entrevistas, os meus desabafos, em todos digo «quero fazer o programa da manhã».

Quero porque é um público que me diz muito, quero porque é um horário onde estive muito tempo como colaborador (regularmente como apresentador em substituição) e quero porque é o meu sonho profissional e o meu objetivo. É melhor dizer objetivo que sonho!

Há muitos anos, talvez em 1999, fui entrevistado pelo Goucha na ‘Praça da Alegria’. Eu tinha acabado de me estrear na televisão, mas eu já olhava para o programa da manhã com olhos de espectador a sério… No dia que fui entrevistado pelo Manel, no Porto, lembro-me de chegar e achar tudo aquilo bom. Bonito, rápido, emocionante. Fiquei a olhar horas para tudo, até para a teia de luzes, para a forma como se metiam as cadeiras no cenário, para a maneira como os figurantes estavam na esplanada, como entravam os convidados.

Lembro-me de dizer «é isto que quero fazer, Manel». Não me lembro da resposta dele, não me lembro sequer que reação teve, ou sequer se ouviu o que disse ou se terá levado a sério. Naquele tempo, eu já sabia que seria possível, mas que tinha um longo caminho pela frente… E o caminho fez-se e trouxe-me aqui.

Em janeiro, tenho o meu maior desafio profissional nas mãos. Eu e a Maria. Muitos de vocês podem pensar, «mas então e o Big Brother?». São coisas diferentes. É fácil de explicar para mim e vocês entendem. O BB é um grande formato que qualquer apresentador ambiciona fazer. Eu ambicionava – eu tenho muitas ambições – porque acompanho o formato desde há vinte anos.

Sigo tudo cá, no Brasil, em Espanha… Logo, imaginar que um dia o apresentaria estava longe, mas a verdade é que o convite chegou e eu agarrei. Fiz. Gostei e vou voltar ao formato e fazer com entrega partindo do princípio, sempre, que o BB é um formato fechado. É um fenómeno de emoções durante aquele tempo, é estimulante e altamente desafiante apresentar, mas todos sabemos que durará um determinado tempo, sabemos quando começa e mais ou menos quando acaba.

As manhãs são uma maratona, são para um público que precisa muito de televisão e é o palco para as pequenas grandes histórias de gente que quase nunca tem mais nada. Desde que trabalho no meio que trabalho neste horário, sei como se recebem as histórias, sei do que precisam para serem bem tratadas. Sei que as manhãs têm de ser alegres, divertidas, sonhadoras e sinónimo de esperança, porque o objetivo é que quem nos vê hoje, nos veja amanhã e nos receba em casa como família.

Não vos consigo dizer o valor da minha felicidade numa escala de 0 a 20, porque seguramente saltava a escala… É preciso agora ter os pés no chão, conhecer a equipa e trabalhar. Trabalhar muito, porque excesso de confiança não é bom para ninguém nem coisa nenhuma. Por isso, agora que vos contei o satisfeito que estou com este desafio, vou arregaçar as mangas e trabalhar.

Quero que acordem todos os dias comigo e com a Maria, e se não o fizerem porque já saíram de casa, quero que quando chegarem do trabalho procurem e tentem ver o que fizemos. A Maria está ainda mais feliz do que eu (não sei se é possível), está radiante. O bom disto é também a alegria de fazer dupla com uma amiga, com uma pessoa com quem já trabalhei lado a lado, com quem me dou muito bem porque temos o mesmo entendimento e o melhor sentido de humor que me faz rir horas seguidas sobre… Coisa nenhuma!

Obrigado a todos vocês que estarão desse lado e obrigado por todas as manifestações que tenho recebido. Não contei antes porque não podia contar, mas, agora, acho que é justo perceberem que há coisas que acontecem porque têm mesmo de acontecer. Muitas vezes, o silêncio, não sendo esclarecedor, é preciso. Conto com todos. Juro que conto!“. (Blogue Eu, Cláudio)

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Maria Botelho Moniz, Cláudio Ramos
Fotografia: Blogue ‘Eu, Cláudio’