Cláudio Ramos acredita que Ă© possĂvel ter amigos em televisĂŁo, mas nĂŁo muitos. Maria Botelho Moniz e Maria Cerqueira Gomes sĂŁo duas exceções.
Cláudio Ramos nĂŁo tem muitos amigos em televisĂŁo. SĂŁo poucos. Mas Maria Botelho Moniz, com quem conduz o ‘Dois Ă s 10‘, da TVI, e Maria Cerqueira Gomes, que a substituiu durante o perĂodo de isolamento, sĂŁo dois exemplos.
“Dizer que a televisĂŁo Ă© um meio onde as pessoas nĂŁo conseguem ser amigas, concordo em parte, porque o ego de muita gente que aqui trabalha vive inflamado e sem a capacidade de se esvaziar – a sua vida Ă© feita sĂł do ecrĂŁ“, admitiu num texto que publicou na edição desta semana da revista TV Mais.
“É preciso encontrar um escape e, como muitas pessoas nĂŁo o tĂŞm, arreliam quem trabalha com elas, quem se cruza e quem, aos seus olhos, as ameaça. NĂŁo entenderam ainda que o pĂşblico Ă© que manda“, continuou.
“Posso achar que sou muito bom, mas se o pĂşblico pensar o contrário vai deixar-me a falar sozinho. Tenho essa noção, por isso o ego desinflama constantemente. E como já passei por muitas coisas neste trabalho televisivo, sei perfeitamente que nada Ă© eterno e que, a qualquer momento, pode chegar ao fim“, sublinhou.
“Por isso, o que me importa mesmo Ă© fazer televisĂŁo com vontade, e viver cada manhĂŁ com a alegria de perceber o privilĂ©gio que Ă© fazĂŞ-la. Se o conseguir fazer com amigas, como Ă© o caso das Marias, melhor ainda!“, concluiu.
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