Cifrão esteve esta quinta-feira, dia 11, como convidado no programa das manhãs da Mega Hits. Em conversa com Rui Maria Pêgo, Conguito e Maria Correia, recordou os tempos de quando fez parte dos D’Zrt.
«Qual foi o preço mais alto que pagaste por ter feito parte dos D’ZRT?», perguntaram a Vítor Fonseca.
O dançarino começou por falar no preconceito que existia em relação ao grupo, por terem começado numa série juvenil. Outro preço alto a pagar foi a morte do colega e amigo Angélico Vieira, que também fazia parte da banda.
«Perderes um irmão é mesmo o preço mais alto que tu podes pagar», desabafou Cifrão. «Ele era uma pessoa muito inteligente, muito trabalhadora, muito especial», recordou o dançarino.
A amizade dos dois era muito especial e, confidenciavam um com o outro sobre vários assuntos. «Sei segredos dele e ele sabia segredos meus que eu nunca vou contar a ninguém», disse.
Durante a conversa, Cifrão não escondeu que sente saudades das conversas e da companhia do amigo e comparou a morte de Angélico à de um irmão. «Nunca superas nenhuma perda, vais sempre ter saudades. Tenho momentos em que penso que era muito louco ligar-lhe. Eu ainda tenho o número dele no meu telefone, não o vou apagar», afirma. «Tenho saudades, há certas coisas que eu falava só com ele. Não dá para superares. Nunca perdi nenhum irmão, mas perdi um irmão de outra mãe», conclui.