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Cátia de “Secret Story 2” tem distúrbio cognitivo

A Televisão
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As atitudes que tem tido dentro da Casa dos Segredos, o envolvimento com Carlos ou o fraco conhecimento de geografia têm sido alguns dos motivos que divertem os portugueses. Contudo, a jovem algarvia tem tais comportamentos devido a outros fatores, nomeadamente a uma falta de desenvolvimento cognitivo.

“Não é normal, do ponto de vista posicológico. O modo como a Cátia se comporta, o seu desconhecimento de informações básicas, a dificuldade em pensar que está a ser filmada – sabe, mas não pensa, logo não se defende – não correspondem à sua idade, no B.I”, começa por dizer o psicólogo Quintino Aires em declarações à edição desta semana da revista TV Guia.

O próprio pai da jovem define a filha como uma menina: “Com 23 anos é uma criança de quem toda a gente gosta”, adianta João Palhinhas. “Repare: o pai diz isso e para ele é algo de bom e pronto! Até aos 5 anos, apenas se avaliam os afetos, mas na idade dela a pessoa também vale pelo seu comportamento e pela sua capacidade de pensar”, justifica Quintino Aires.

Algumas das atitudes de Cátia dentro da Casa, como pedir desculpa, como se fosse sempre a culpada ou resumir tudo a um “dá cá um beijinho, gosto muito de ti”, também merecem um comentário do psicólogo: “A Cátia diz isso como se fossem os sentimentos o que está a ser avaliado e não as suas atitudes”, até porque “Se ela continua a ser tratada como uma criança de 5 anos, é evidente que nunca vai passsar de se auto-avaliar apenas pelas emoções para passar a auto-avaliar-se também pelo comportamento e pelos seus conhecimentos”, defende Quintino Aires.

“É um bocadinho ameninada”, continua a defender o progenitor da jovem, acrescentando: “Às vezes, estamos aqui na cozinha, a ver cenas nas telenovelas e a minha filha chora”. Para o especialista, tudo isto tem uma justificação: “O que se passa com a Cátia é uma falta de desenvolvimento cognitivo”.

“Não creio que ela tenha mesmo uma doença mental. Talvez seja apenas por ter sido negligenciada na sua educação pelos pais”, explica Quintino Aires, acrescentando: “O facto de ela ter completado o 12º ano não traz nada de novo. Quem dá aulas na universidade, onde todos os alunos completaram o 12º ano, sabe bem que a Cátia não é exceção, mas a regra atual, em Portugal”.

“As escolas estão cheias de jovens como ela. Os governos anteriores ciraram programas para corrigir esta situação e quando os profissionais chegaram às escolas, para trabalhar, foram bloqueados”, acusa ainda Quintino Aires, concluindo: “Chegaram ao cúmulo de convocar psiquiatras para que estes anulassem os pedidos de tratamento, porque eles, os funcionários, consideravam que estes miúdos não precisavam de ajuda”.

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