Catarina Severiano esteve à conversa com o A Televisão e lembrou o momento em que a sua sexualidade foi posta em causa durante a participação no Big Brother. A ex-concorrente lamentou que nesta edição tudo seja normalizado.
“De edição para edição, a perspetiva do público é outra. Em algumas casas, se calhar metade das coisas que já se passaram nesta eram motivos para expulsar. Mas de repente temos uma casa onde tudo é normalizado, porque é de pessoa X. Não pode ser. Até podia ser o Papa. Se alguém está mal, não se pode passar paninhos quentes. Há crianças que estão a ver o programa e que depois podem ficar a pensar que é normal tratar mal os colegas“, criticou.
De lembrar que Catarina Severiano viu-se na necessidade de justificar, em pleno programa, que gosta de homens e que, mesmo que gostasse de mulheres, isso era um “problema” só dela.
À conversa com o A Televisão, a jovem disse ainda que é injusta a entrada de concorrentes a meio do jogo.
“Entrar gente a meio é sempre ingrato para quem lá está, porque eles chegam com demasiada informação e bem preparados. Assim é muito mais fácil de jogar“, atirou.
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