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Carlos Cruz está a ser penhorado pela TVI e por outros nomes do canal

Vanessa Jesus
3 min leitura
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Carlos Cruz está a ser penhorado pela TVI, por José Eduardo Moniz, Manuela Moura Guedes, Ana Leal e Alexandra Borges por incumprimento de um acordo celebrado em tribunal. 

Foi em 2004 que o antigo apresentador editou o livro ‘Preso 374’, que escreveu durante os dias em que esteve em prisão preventiva. Na obra, foram publicadas declarações consideradas difamatórias pelas cinco partes acima mencionadas. Porém, em tribunal, as partes acabaram por chegar a um acordo.

“O arguido e demandado civil reconhece que se excedeu na linguagem e nas imputações feitas no seu livro (…)”, lê-se no processo, ao qual é acrescentado que devido ao pedido de desculpas os “assistentes e demandantes desistem da queixa e reduzem os seus pedidos para uma quantia simbólica de 5 mil euros cada e a TVI também desiste da sua queixa e reduz o seu pedido para mil euros”.

Ficou então estipulado que o apresentador teria que pagar os montantes no prazo de 60 dias. Porém, já passaram dez anos e nada. Face a esta situação, e ainda em 2011, as partes avançaram com um novo processo contra Carlos Cruz. O que acontece, de acordo com a TV7 Dias, é que este tem sido um processo complicado, visto que os poucos bens que tem em seu nome já foram alvo de penhoras em outros processos.

No dia 4 de junho de 2019, o agente de execução avançou com um penhora sobre os bens dos móveis na casa onde se encontra Carlos Cruz a viver neste momento, que se situa em Cascais. O que acontece é que Marta Cruz, a filha mais velha do antigo apresentador,  avançou com um processo de “embargo de terceiros com vista a impugnar a penhora, alegando que parte dos referidos bens são sua propriedade por lhe terem sido doados pelos pais há mais de cinco anos”.

O advogado de acusação, que representa José Eduardo Moniz, garante que a “doação terá ocorrido depois da instauração da presente ação” e acrescenta que esta atitude “evidencia postura de má-fé do executado”. Esta situação vai ser agora avaliada na justiça, no dia 1  de abril.