A participação de João Perry, em Fascínios termina no fim do ano. Óscar Ventura acaba por morrer, mas antes ainda escapa a dois atentados. Em Janeiro já está destacado para um novo projecto da TVI. Estou muito satisfeito com o Óscar e só espero que a minha morte seja explosiva, refere o actor.
Depois de dois atentados o primeiro a tiro, que acaba por atingir Andrade (Francisco Nicholson) e o outro uma tentativa de atropelamento , Óscar põe a hipótese de ser ele o visado. Não sei como é que ele morre. É uma morte anunciada mas ainda não agendada, acrescenta.
O empresário desconfia de várias pessoas, excepto da mulher, Margarida (Alexandra Lencastre). Mas é ela quem contrata um homem para o matar. Cuidadosa, chega ao ponto de arranjar um álibi para não ser implicada na morte do marido.
Curiosamente Óscar sabe bem com quem casou. Ele não foi enganado, a Margarida não é de fiar. É a mesma coisa que comprar uma camisa de que se gosta muito mas que depois já não nos serve. Ela queria alcançar um mundo onde não podia chegar senão através daquela escada, refere.
Trabalhar com Alexandra é óptimo. Gosto muito dela como amiga e como actriz. A nossa relação é quase uma desmultiplicação porque já tínhamos sido amantes, (Banqueira do Povo, 1993) e, curiosamente, com o (Rogério) Samora também no meio de nós, e depois fomos casados em Tráfico, conta.
O actor ainda só viu um único episódio de Fascínios. Gravei-os todos mas, como sou um bocado nabo, nunca percebo bem onde carregar… Quando tentei ver o primeiro não consegui. Só na sexta–feira é que vi, confessa.
Esta foi a sua segunda viagem à Índia. A estada foi interessante e, apagou um pouco o pânico que ficou a primeira vez que lá estive, há 30 anos. Como agora ia em trabalho não tive oportunidade de ver muita coisa a não ser o percurso entre o hotel e os set de gravação. Fiquei com uma noção diferente do país e com vontade de lá voltar, salienta.
Em Janeiro, o actor vai integrar outro projecto da TVI com actores com quem já trabalhou em televisão, teatro e cinema.