Bruno Almeida, ex-concorrente do ‘Big Brother 2021’, é um ativista e levou à Assembleia da República o tema da discriminação dos homossexuais na doação de sangue.
Bruno Almeida, ex-concorrente do ‘Big Brother 2021’, conseguiu levar até à Assembleia da República um tema para ser debatido, isto porque os homossexuais não podiam dar sangue. O ativista viu-se obrigado a rectificar algumas noticias que tinha sido escrito na altura.
“De tudo o que vi escrito ou ouvi dizer sobre mim, há apenas uma coisa que me incomoda: a alteração da norma da DGS em relação a doadores de sangues que sejam homens homossexuais”, começou por dizer.
“Eu nunca disse que fui eu sozinho a mudar o que quer que fosse. É uma luta de associações, partidos, pessoas singulares e outras que dura, salvo erro, desde 1991. Durante a minha estadia no Big Brother fiz questão de explicar absolutamente tudo… várias vezes… em vários momentos. Não sou responsável por nenhum vídeo editado pelo programa onde eu fale sobre o assunto. Em canal aberto, o chamado 24 horas, foi onde deveriam ter-me ouvido falar sobre o tema, se queriam opinar sobre o mesmo”, acrescentou.
“Eu fui apenas a gota de água para que o preconceito e a ignorância, não tivessem lugar entre nós, em algo tão sério quanto salvar vidas. Falar deste assunto de forma leviana e desinformada é vergonhoso, deixem-me que vos diga. Se a norma teria mudado em 2021 sem a minha participação? Provavelmente não. Mudaria num futuro mais ou menos breve se eu não tivesse feito barulho? Inevitavelmente“, explicou.
“Qualquer outro esclarecimento em relação ao assunto, têm um monte de notícias à vossa disposição nos mais variados meios de comunicação. É só ir ao Google, pesquisar pelo meu nome e escrever também ‘doação de sangue’. Assim, quando quiserem dar uma opinião, será informada, e não há nada mais bonito que isso: falar apenas daquilo que sabemos”, rematou Bruno Almeida.
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