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Bruno Almeida: “A TVI é a culpada desta segregação, ao tratar ex-concorrentes como carne para canhão”

Vanessa Jesus
3 min leitura
Bruno Almeida/Instagram

Bruno Almeida foi criticado por um internauta e não demorou a reagir. O ex-participante do ‘Big Brother 2021’ não tem dúvidas que a TVI é a culpada por esta imagem que alguns telespectadores têm de ex-concorrentes.

Bruno Almeida foi acusado por um seguidor de ser um “macho frágil” e de ser “só um concorrente do Big Brother”. O arquiteto não gostou e reagiu.

“Sabiam que concorrentes de Big Brother não têm qualquer importância? Deixam de ter uma carreira, de ter tido uma vida e de serem quem são a partir do momento em que põe lá os pés. Sabiam também que apesar de não me sentir representado pelo binarismo, sou um macho frágil?”, começou por ironizar.

O arquiteto e ativista não tem dúvidas que a culpa de alguns telespectadores julgarem ex-concorrentes é apenas da TVI e justificou esta opinião.

“A TVI é a culpada desta segregação, ao tratar ex-concorrentes como carne para canhão. É por isso que ninguém com estudos e uma carreira, se inscreve nestes programas em Portugal e vamos de meter gente que nem articular uma frase consegue, porque são os únicos que se inscrevem. Aqueles que nada têm a perder. Um formato que noutros países é zero motivo de preconceito, em Portugal é o que é e por isso, o fim dos realities em Portugal está para breve and it shows”, acrescentou.

“Ninguém com dois dedos de testa se vai expor para passar a vida inteira a ser colado a um rótulo de pessoa de segunda categoria. Usam e abusam da vida do concorrente e depois descartam completamente como se de entre centenas de ex-concorrentes, em nenhum deles morasse talento”, disse ainda.

Bruno Almeida falou de um caso exceção, Fanny Rodrigues. “Por mais que a ache uma simpatia, não me sinto representado. Lamento. E não, não estou a dizer com isto que o BB tem que ser um programa de intelectuais. Estou a dizer com isto que o formato só é interessante se tiver diversidade e a partir do momento em que não a tem, não se torna representativo e nem sequer pode originar audiências. E básico! Disse, estou leve”, rematou.

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