A gala do Big Brother deste domingo, 19 de julho, está a ser pautada por emoções fortes. Sandrina fez a curva da vida e explicou um pouco do seu percurso.
A concorrente salientou que em 2012 foi alvo de discriminação. “Numa altura trancaram-me na casa de banho. Quase me metiam a cabeça na sanita. Diziam que devia morrer… Houve alturas que muita gente disse… Dás-me este dinheiro, nós não te fazemos isso. Uma altura tirei dinheiro à minha mãe, mas nunca contei”, começou por salientar.
A concorrente afirmou que a dada altura começou a cortar os braços. “Comecei a ir à psicóloga. Tentei suicidar-me. Tomei muitos comprimidos. Foi a pior coisa: O que é que estou a fazer à minha vida?”, acrescentou.
“Acho que ela tem muito orgulho, mas nessa altura fui a pior filha do mundo e nessa altura achava que ia morrer”, afirmou ainda.
A concorrente salientou também que começou a achar-se gordinha. “Comecei a comer e a vomitar”, acrescentou.
Sandrina confessou também que os pais discutiam e que às vezes o pai se tornava agressivo. “Uma vez estávamos a dormir na garagem e [ele ] começou a bater de forma muito violenta na porta. Às vezes pensei que a podia ter perdido”, salientou.
“Com 16 anos disse à minha mãe: ‘Ou sais comigo ou vou embora sozinha’. Fomos para Reguengos. Uma altura só tínhamos pão, mas sei que na altura éramos felizes. Vivíamos uma para a outra com uma ligação muito grande”, acrescentou.
Mais tarde, os seus pais começaram a conviver de forma pacífica.
No final, Sandrina deixou uma mensagem a todos aqueles que foram maus para si no passado: “Somos todos iguais por dentro e discussões não. Temos de dar o direito à pessoa de conhecer e não dar algum rótulo. Vim ao Big Brother mostrar um pouco da Sandrina porque eu sou isto”, concluiu.
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