Pai de Patrícia Silva, concorrente do ‘Big Brother’, pediu para morrer em casa.
Depois de a ‘Curva da Vida’ de Patrícia Silva, concorrente do ‘Big Brother’ ter sido emitida, a mãe da concorrente desvendou mais sobre o passado da jovem. O progenitor foi diagnosticado em 2018 com um cancro no pâncreas e acabou por morrer.
“Ele chorava para fazer tratamentos, mas não lhe fizeram nada porque disseram que não havia nada que pudessem fazer. A ele foi-lhe negado tudo, chegou a um ponto em que perguntou se estava lá a fazer alguma coisa. Eles disseram que não, que só estava lá para lhe tirarem as dores. Então quis ir para casa”, começou por dizer Ana Sousa à TV7 Dias.
“A minha Joana trouxe-o para ele morrer em casa. Pediu aos filhos para ir ver o mar e eles levaram-no, de cadeirinha de rodas, pois ele já não conseguia andar”, acrescentou.
No entanto, a mãe de Patrícia Silva não se conseguiu despedir do marido, porque estava internada para ser operada a um cancro.
“Foi a minha operação ao cancro, que é um primário oculto. O pai dos meus filhos morreu no dia 30. Imagine os meus filhos, divididos entre o pai e a mãe”, revelou.
Poucos meses depois deram apenas dois meses de vida à progenitora, porque já tinha passado para o fígado e para as axilas. “Os meus filhos nunca me deixaram fazer quimioterapia sozinha, nunca vou ao hospital sozinha. Por isso é que agora estou a tirar a carta de condução, porque não posso andar sempre com os outros”, continuou. Até agora, já passaram três anos, e Ana Sousa está saudável porque o cancro desapareceu.
Colégio de freiras
Durante a adolescência, Patrícia Silva fugiu várias vezes de casa por estar apaixonada por um vizinho, que os pais não aprovavam porque vinha de uma família problemática. Numa das vezes que fugiu ficou desaparecida durante vários meses e os progenitores tiveram que ir a polícia e mais tarde a tribunal.
“A juíza disse que nem lhe ia dar hipótese de ir para casa, ela tinha de ir imediatamente para o Corpus Christi, em Gaia. O meu marido morreu sem saber disso. Perguntaram-me se a queria levar para casa e eu disse que não, porque ela ia estragar o que tinha em casa. Ela precisava de uma lição, porque o pai já a tinha ido buscar mais do que uma vez e ela tornava a fugir. Eu não me arrependi”, confessou.
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