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Big Brother Famosos. Psicólogos deixam “alerta” a Mário Jardel: “É uma situação de alta tensão…”

Sara Almeida
3 min leitura
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Mário Jardel é um dos concorrentes do ‘Big Brother Famosos’.

Mário Jardel, concorrente do ‘Big Brother Famosos’, admitiu no confessionário que a TVI o salvou, mas não especificou a razão. O concorrente tem tido alguns comportamentos mais negativos, como isolar-se no quarto durante um bom período de tempo a olhar para o teto.

Segundo o irmão, George Jardel, o ex-futebolista “estava tranquilo antes de entrar no ‘Big Brother Famosos'”, e o “passado é uma página virada”. E ainda considera a entrada no reality show uma grande ajuda para a auto-estima da estrela do futebol português.

“Não é apenas mais um jogo na vida do Jardel. Estava afastado do mundo mediático e isso, para os jogadores que estiveram no estrelato, nem sempre é fácil. Sabe que nunca foi esquecido, mas é importante sentir o carinho de todos”, revelou o irmão, em declarações à TV Guia.

“Tapa, mas não cura!”

No entanto, o psicólogo Quintino Aires, contactado pela mesma revista, considera que “o consumo continuado de cocaína vai provocando destruição celular aleatória e não reversível do cérebro”.

“As zonas afetadas em que se acumulam as lesões provocadas pelo consumo da cocaína podem, condicionar uma marcha limpa, um caminhar limpo. Se se trata de um atleta, teria de ter uma marcha limpa, o que poderá não ser observado”, comentou.

 “O que vou dizer é muito polémico, mas há, entre os toxicodependentes, uma ilusão de que a crença religiosa, sobretudo nos cultos evangélicos, os vai salvar. Toda a gente sabe que não é assim que a vida funciona. Tapa, mas não cura!”, acrescentou.

A psicóloga Joana Amaral Dias menciona ainda o facto de que “estar fechado numa casa com estranhos é uma situação complexa, tensa e difícil de gerir para qualquer pessoa, mais ainda para uma com problemas”.

“É uma situação artificiosa, uma espécie de prisão domiciliária que infelizmente nos dois últimos anos todos experimentámos”, continuou.

“É uma situação de alta tensão, de stress psicológico e social, que altera esse equilíbrio emocional e, em pessoas com fragilidades pré-vias, pode ser dramático, é uma situação que acarreta riscos do ponto de vista do equilíbrio mental”, argumentou.

A psicóloga referiu ainda que “o contexto é altamente agressivo e que, no caso dos adictos, nem todos têm a mesma estrutura psicológica.

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