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Big Brother. Fábio recorda tragédia: “Não consigo ultrapassar”

Carolina Pereira
4 min leitura

Os concorrentes do ‘Big Brother’ foram desafiados a revelar os momentos da sua vida que os transformaram para sempre.

Nesta terça-feira, 23 de novembro, o ‘Big Brother’ desafiou os concorrentes a revelarem os momentos importantes que transformaram as suas personalidades. Fábio emocionou-se ao recordar um acidente de viação, que vitimou a sua cadela.

Tinha uma cadela, era a Becky, sempre tive cães. Como sempre tive habituado a cadelas, decidi adotar uma. Era a minha filhota, dormia comigo na cama, fazia tudo“, começou por contar.

Um dia estava no meu carro, o meu amigo ao lado e a cadela atrás, estávamos numa estrada, tinha chovido e eu ia com velocidade a mais (…) o carro não simplesmente capotou, andou às voltas no ar e só parou passado uns metros, no poste. Quando bate no poste, bate atrás de mim. Se batesse em mim, eu não estava cá hoje“, revelou.

Visivelmente emocionado, Fábio afirmou que continua a ter pesadelos, e que nem os próprios pais sabem da tragédia: “Digo sempre que ultrapassei mas não consigo ultrapassar“.

A morte da cadela

Transtornado, Fábio prosseguiu a descrição do acidente: “Não fiquei com um arranhão, fiquei com umas mazelas, e vejo o meu amigo com a cara toda cheia de sangue. O meu amigo abriu a cabeça, o carro capotou, conseguimos escapar, ele encostou-se à árvore, ainda sonho com ele a olhar para mim com a cara cheia de sangue“.

“Não sei se foi egoísmo ou sobrevivência, não me consigo perdoar por causa disso, mas não me lembrei da minha cadela. Não me lembrei que ela vinha atrás, esqueci-me completamente porque estava tão preocupado com o meu amigo“, revelou.

Ao aproximar-se do carro, não viu a cadela, mas quando a encontrou, ainda estava viva. No entanto, a hipótese de sobreviver era mínima: “O veterinário dizia que era impossível porque lhe tinha afetado a coluna e nem com cadeira de rodas“.

Sentimento de culpa

Fábio ficou de tal forma traumatizado que tomou calmantes durante cerca de três semanas. “Acho que foi a pior fase da minha vida, senti-me culpado porque podia também ter matado o meu colega, quem merecia era eu, porque eu é que exagerei na velocidade e tive o acidente“, afirmou, em lágrimas.

No final, deixou um conselho para os jovens da sua idade: “Não precisam de ir com pressa para lado nenhum enquanto estão a conduzir (…) vivam a vida com tranquilidade (…) Todas as situações que me apetecer falar e dizer não vou guardar e falar para mim porque não sei como é o dia de amanhã. Foi este o acontecimento que me marcou mais e que mudou a minha vida inteira“.

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