Dada a quase ausência de homens no Big Brother 2020, da TVI, a produção decidiu que esta semana só poderiam ser nomeados concorrentes do sexo feminino.
Chamada a nomear duas das suas colegas de casa, Ana Catharina recusou-se. Chegou mesmo a dizer que preferia sair do que nomear duas mulheres. Cláudio Ramos e o próprio Big Brother tentaram convencê-la a mudar de ideias, mas esta manteve-se fiel aos seus princípios. A consequência da ação chegou segundos depois, ao ser castigada com a nomeação direta.
Esta atitude da brasileira foi notícia não só em Portugal, como também no Brasil. “A brasileira Ana Catharina, que está participando no Big Brother Portugal, afrontou a produção que criou uma regra na qual imuniza homens e se recusa a votar em mulher”, lê-se numa publicação colocada online pela POP Time rede social Twitter.
Nesta mesma plataforma da Internet têm surgido várias críticas ao reality-show. Um internauta chegou mesmo a referir que “criar uma regra que obrigatoriamente elimine uma mulher” mostra apenas que o Big Brother não está pronto para “a vitória das mulheres”.
Este tema tem mexido, por isso, com o tema da igualdade de género, já que são muitos aqueles que consideram que tal ação por parte da TVI não beneficia essa luta e que não é, por isso, aceitável.
