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Big Brother – Desafio Final: Os segredos dos votos dos clubes de fãs

A aplicação online e as chamadas telefónicas são máquinas de fazer dinheiro no Big Brother.

A Televisão
3 min leitura
Big Brother - Desafio Final

Os clubes de fãs dos concorrentes do “Desafio Final” do “Big Brother” estão ao rubro e desdobram-se em angariação de votos na aplicação do reality show e nas chamadas de valor acrescentado, aquelas em que, por um euro mais IVA, o concorrente do seu coração pode vencer as batalhas.

Os grupos de apoio até já se chamam abertamente “Mealheiro”. Não têm o formato de porquinho, mas têm vindo a ser cheios com milhares de euros, por fãs empolgados. A TV Guia desta semana foi perceber a mecânica destas votações e adianta quem são os responsáveis pela sua gestão. Além da TVI e da Endemol, que dão a cara pelos resultados, quem nos bastidores é responsável por receber chamadas telefónicas é a MCD/MEO, a entidade externa à TVI/Endemol que compila em tempo real as votações telefónicas em IVR, o chamado atendimento automático que faz a gestão de chamadas telefónicas.

As votações pela App são da inteira responsabilidade da Endemol. A validação dos votos é feita por três pessoas: Lurdes Guerreiro, Carlos Barata e Hugo Andrade. Familiares e amigos que estão fora do programa têm-se desdobrado em esforços para conseguir sacar o máximo de votos para os seus concorrentes favoritos e o que não falta nas redes sociais são apelos à angariação de dinheiro para os mealheiros de clubes de fãs.

A ex-concorrente Débora Neves garantiu saber que: “Ninguém controla isto e não se sabe se o dinheiro que os fãs dão é realmente investido nas votações da aplicação ou nas chamadas telefónicas (…) Perguntei-lhe como confiava nas pessoas que geriam estes processos. Acho que é fácil qualquer pessoa que se aproxime destes grupos ficar com o dinheiro. Ninguém controla. E dado um NIB ou um MBWay, ou uma coisa simples dizendo que vão fazer os votos. Mas sabe-se lá se a pessoa faz 10 ou 20 votos ou 100 ou 300? A pessoa não sabe“.

A ex-concorrente recordou à referida publicação um outro pormenor, reforçando que também ninguém controla: os aviões enviados com mensagens e pagos pelos fãs, e que custavam, em média, 375 euros. “Fui das pessoas que recebeu mais aviões, recebi 20 a 25. Um avião custa 375 euros, eram os grupos que mandavam dinheiro. Quando saí também me questionei como é feito esse registo. Posso ques tionar, mas não tenho provas. Quando era preciso o dinheiro aparecia“, conclui.

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