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Artur Ribeiro comenta o mistério da morte de «Emílio Belmonte»

A Televisão
2 min leitura

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Artur Ribeiro o argumentista responsável pela adaptação da novela chilena Hijos Del Monte que em Portugal assumiu o nome de Belmonte e é transmitida pela TVI fala do mistério que envolve a morte de uma das personagens centrais da trama que é assassinado nos primeiros episódios.

Questionado pela revista TV 7 Dias sobre a frustração que pode causar ao telespectador saber logo no início que Carlos, personagem interpretada por Marco d’Almeida, é o responsável pela morte do pai, a resposta é inequívoca: «Não, nada, antes pelo contrário», e acrescenta: «Há dois tipos de histórias no que diz respeito a um ponto de partida com um assassinato. A primeira é o clássico: “Quem é que matou a outra?” se virmos logo quem matou ou continua a matar é: “Porque é que matou ou mata e quando é que ele é apanhado? E será que é mesmo apanhado?” No caso desta novela, a história principal nunca foi o mistério de quem matou o Emílio. Assim, achei que era muito mais rico para a história o espectador saber mais do que as outras personagens e estar a apreciar, mesmo que aterrorizado, até onde poderá ir Carlos e quando é apanhado; isto se for apanhado, claro. Ao mesmo tempo o espectador passa a temer pela vida dos outros irmãos e pessoas que se aproximem demais desta personagem», desvenda o guionista.

«Nesta abordagem o espectador é mais cúmplice e, por isso, frustrante seria andar a esconder do espectador algo que de qualquer forma se acabaria por saber na imprensa…», conta o responsável e acrescenta: «Nós optamos por esta abordagem, o que não impede que vá haver muita surpresa no final», concluiu.

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