A reportagem de investigação de Ana Leal desta semana contou a história de uma mãe e filha que tinham, alegadamente, sido vítimas de violência doméstica durante 20 anos, sendo o agressor um agente da PSP.
O trabalho assinado por Sara Bento garantia também que as instituições que prestam auxílio às vítimas não valorizaram as denúncias, tendo a própria Associação de Apoio à Vítima (APAV) promovido encontros entre as agredidas e o agressor com o intuíto de se reconciliarem.
Em reação à reportagem da TVI, a APAV emitiu um comunicado onde esclarece que nada do relatado é verdade. “Oprograma exibido transmite uma imagem não condizente com aquilo que deve ser um verdadeiro jornalismo de investigação”, disse a organização.
Já sobre os factos relatados, a APAV garante que “o centro de acolhimento referido nesta reportagem, para o qual a APAV encaminhou a vítima em questão no ano 2000 (e que é, erroneamente, mencionado como “Casa de Abrigo”) nunca foi uma estrutura gerida pela APAV”.
Sobre a tentativa de reconciliação, a APAV acrescenta que “não fez no caso concreto abordado (em 2000, altura em que prestou apoio à vítima em questão), nunca fez, não faz e não fará qualquer tipo de tentativa de reconciliação entre vítima e agressor/a”.
