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Andreia Vale recorda internamento enquanto estava grávida: “Foi uma surpresa muito grande”

"Aí chorei, desatei a chorar, estava agarrada à incubadora", contou Andreia Vale.

Ana Ramos
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Andreia Vale foi mãe pela terceira vez no início deste ano e recordou, esta sexta-feira, no “Dois às 10”, na TVI, a fase da gravidez em que esteve internada no hospital.

“A minha história acaba por ser um bocadinho diferente, porque eu achei que ia ter uma gravidez perfeitamente normal até ao fim, não, o Miguel decidiu nascer dois meses antes, depois de eu ter estado internada, portanto, todo esse episódio, toda essa fase da minha vida foi bastante complicada”, começou por dizer a jornalista.

Certo dia, Andreia Vale sentiu “como se tivesse feito xixi e não conseguia parar”: “Quando fui à casa de banho, tinha uma hemorragia”.

“Nas outras duas gravidezes, eu nunca tinha tido uma situação semelhante. Depois, achei mesmo que estava a fica incontinente, porque a sensação é que estás a fazer xixi, mas, depois, quando tentas segurar o xixi, não consegues”, descreveu Andreia Vale, referindo que estava “um bocadinho em modo de negação”.

De seguida, Andreia Vale foi para o hospital, de onde só saiu cerca de um mês e meio depois: “As primeiras horas é ‘ah vai ter de cá ficar’. ‘Mas e quanto tempo?’. ‘Isso não sabemos’”. O que aconteceu foi uma fuga na bolsa amniótica, que “pode acontecer a grávidas de 21 anos ou a grávidas de 44”.

Contudo, a jornalista contou que optou por não fazer a tradicional pesquisa no Google: “Eu não li absolutamente nada. Fiz questão de ‘não vou dar em maluca com isto’. As perguntas que eu vou fazer vai ser aos médicos. Decidi não querer saber mais do que o que os médicos me diziam”.

“Nunca ninguém me tinha dito ‘olha, não trabalhes até ao final, não faças não sei o quê’… eram os cuidados normais que uma grávida deve ter. Portanto, para mim, foi uma surpresa muito grande… Foi do nada. Não sabes o que provoca. No meu caso, era uma fuga, não sabes onde é que é o furinho, não dá para tapar o furinho. Dá para manteres a gravidez até onde der. Ele teve de nascer mais cedo, não dava para aguentar mais tempo”, recordou Andreia Vale.

Miguel nasceu 1 de janeiro deste ano, prematuro: “Não o vi, não houve colinho. Precisou de ser reanimado. Nasce, sai da minha barriga e fica dentro de outra barriga, que foram as incubadoras aqui da maternidade”.

“No dia em que eu saio e tenho alta e ele fica, a primeira coisa que fui fazer foi comer e não chorei. Eu saí do hospital e não chorei. Chorei no dia. Ele nasce às sete da tarde, eu não o vejo logo, só o vejo às sete da manhã lá no tupperware, na incubadora. Aí chorei, desatei a chorar, estava agarrada à incubadora, etc., que é aquela primeira reação que nem sequer podes pegar nele ao colo”, lembrou Andreia Vale.

Miguel teve de ficar um mês internado e Andreia Vale confessou que “é uma vida muito desgastante”, mas acredita que o pior foi para o seu companheiro: “Esteve um mês e meio a ir ao hospital e, depois, mais um mês a seguir a irmos os dois, sendo que a dois é mais fácil, apoiarmo-nos mutuamente”.

Veja uma parte da conversa aqui, aqui e aqui.