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André Filipe: “A minha vida artística ficou completamente bloqueada por causa do Big Brother”

Duarte Costa
2 min leitura
Instagram

André Filipe trabalhou para a Plural durante cerca de uma década, antes de entrar no Big Brother – A Revolução. Depois disso, nunca mais o convidaram. “Disseram que a minha imagem estava manchada”, lamentou.

André Filipe esteve na rubrica Sem Filtro desta quinta-feira, no A Televisão, e contou como é que a participação no Big Brother – A Revolução, da TVI, em 2020, lhe bloqueou por completo a carreira artística.

Eu tenho formação de Conservatório e não só. Foi um grande investimento. Aliás, vocês têm o meu currículo no Instagram. Entrei em várias coisas da Plural, até que veio a pandemia e também o Big Brother“, recordou.

As pessoas têm muito preconceito em relação a quem participa em realities. Eu estou na Plural desde 2011, estive no workshop dos Morangos Com Açúcar. Nunca me faltou trabalho. O Big Brother surgiu como aquela grande oportunidade. Apliquei a minha formação artística no Big Brother e o que é que aconteceu? Fui avisado de que não estava numa novela“, explicou André Filipe, com a tristeza cravada no rosto.

Depois disso, todas as minhas portas ficaram fechadas. Atores do Conservatório começaram a criticar-me, porque comecei a ser visto como ex-concorrente de reality. Cheguei a mandar emails para o teatro e disseram-me que não aceitam ex-concorrentes de realities nos palcos. Nem me deram a oportunidade de ir ao casting“, lamentou.

Entretanto, falei com um diretor de casting que me costumava chamar e ele deu-me logo uma nega. Disse-me que a minha imagem estava manchada e que não me podia propor a nada de publicidade. A minha vida artística ficou completamente bloqueada por causa do Big Brother. E eu cheguei a fazer muitos trabalhos para a TVI antes disso. Sinto que não houve consideração perante o meu currículo e perante uma pessoa que trabalhou com eles durante tanto tempo“, acrescentou ainda André Filipe.

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