Alice Santos, atual concorrente de O Triângulo, já era relativamente conhecida antes da participação no reality show por ter afirmado, nas redes sociais, que uma depressão se cura com sol e não com antidepressivos e de dizer, também, que não toma medicamentos.
Gustavo Carona, o médico anestesista e intensivista do Hospital de Matosinhos que esteve em destaque pelos apelos que lançou durante a pandemia, e que tantas críticas fez aos chamados “negacionistas”, utilizou a rede social Instagram, este domingo, para arrasar a jovem.
“Desde Flemming a Pasteur… andou tanta gente a estudar toda a vida, para depois vir qualquer imbecil, vou repetir: imbecil, dizer do alto da sua nobre ignorância que não toma medicamentos“, criticou.
“Eu acho que esta gente devia ser coerente. É como aquelas que querem um parto natural, como na época em que bebés e mães morriam aos milhões. Sejam coerentes e assinem qualquer m*rda a dizer que nunca entrarão num hospital“, atirou.
“Há 200 anos, aqui na Europa, a esperança média de vida rondava os 40 anos, agora ultrapassou os 80. Por que será? Será que foi a poluição da revolução industrial que com os seus fuminhos nos deu longa vida, ou será que a medicina foi evoluindo, nomeadamente a farmacologia?“, questionou.
“Tanta gente que morre por falta de medicamentos e cuidados de saúde e proliferam estas teorias imbeciloides que cospem no prato onde comeram, e que quando lhes acontece alguma coisa… são os primeiros a correr: ai, ai, ai, chamem um médico! Em que momento é que ser imbecil passou a ser cool? Participar num Big Brother? Claro, sem problema. Tomar medicamentos? Naaaaaa! Nem pensar! Isso é um negócio! A pergunta é: Quantas pessoas morrem por acreditar nestas imbecilidades?“, perguntou também, indignado.
Na caixa de comentários, Gustavo Carona deixou mais um apontamento: “Tal como vimos na pandemia, a facilidade com que qualquer idiota põe a medicina em causa é assustadora. E infelizmente esta mania muito perigosa de desacreditar a ciência e acreditar em terapias da treta é algo com uma enorme expressão na sociedade e tem de ser combatido pela nossa saúde“.
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