Ana Barbosa e Bruno Almeida falam do novo Big Brother: “Esperava um casting melhor”

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Créditos: A Televisão

Ana Barbosa, vencedora do Big Brother 2021, e Bruno Almeida, terceiro classificado na mesma edição, estiveram à conversa com André Vilar, esta quarta-feira, no regresso das lives do A Televisão sobre o reality show.

Cerca de três meses depois, as lives do A Televisão dedicadas ao Big Brother estão de volta. Os primeiros convidados foram Ana Barbosa e Bruno Almeida, finalista da edição “2021” do reality show.

Eu achei a estreia do Big Brother um bocadinho chata… A única parte divertida foi a tempestade, mas no entanto não serviu para nada. Os concorrentes são muito parecidos, com as mesmas idades, sem diversidade. Foi uma gala morna. Não foi má, mas também não foi boa“, disse Bruno Almeida.

O que faz um programa destes é o casting. Podem meter os apresentadores que quiserem, o painel de comentadores que quiserem, mas são os concorrentes que fazem o programa. Portanto, o casting tem de ser o maior dos trabalhos. E não sei o casting foi muito bem feito. Mas vamos ver“, acrescentou.

Ana Barbosa admitiu que o vídeo promocional a deixou com as expectativas em alta. “Eu estava muito ansiosa, mas percebi que podia ser uma estratégia televisiva. Eu queria mais diversidade. Coisas apetecíveis. Mais jogo“, admitiu.

Opinião sobre os concorrentes

Joana Schreyer e Ricardo Pereira

Bruno Almeida: “Têm sido um bocadinho plantinhas. Não os temos visto, não sabemos deles… Quando eu os vejo, e gosto muito deles, mas não consigo não ser justo. Eu acho que eles estão a tentar não ser nomeados, jogam à defesa, e ao mesmo tempo sinto que estão a ser conselheiros de reality. Estão a dar conselhos sobre como é que os outros devem fazer lá dentro. Só que eles não chegaram à final, portanto não sei se serão os melhores conselheiros do mundo.”

Ana Barbosa: “Ele borrou a pintura em relação ao tema da pílula. Não gostei. Se são pessoas que eu apoio? Sim. E tenho uma amizade com ele cá fora. Em relação a jogo, estratégias, está a faltar ali muita coisa. Aquela necessidade de dizer que já fez isto ou aquilo, esquece. Eu já não queria que entrasse gente conhecida, devia ser só anónimos. Para mim, o Ricardo e a Sofia não estão a ser grandes jogadores… Estava à espera de mais. Mas vou apoiá-los.”

Nuno Homem de Sá e Frederica Lima

Ana Barbosa: “Acho que ele é muito melhor ator do que jogador de reality (…) Já sabia que ele ia entrar. Não é novidade nenhuma. Jogo? Está numa de observar, conhecer as pessoas… Se ninguém o picar, e como está tudo muito calmo, ele também está muito calmo. Pode dar um grande jogador? Sim. Mas acho que não traz mais nada ao jogo. Ele é aquilo. Está visto. Eu gostava que ele saísse para ver a Frederica sozinha lá dentro. Pode ser um fiasco. Ou não… Vamos ver.”

Bruno Almeida: “Ele conheceu a namorada depois do primeiro reality e entretanto já entrou em mais dois. Se formos a juntar todo o tempo de conversa que aquele casal já teve, mais de 80% deve ser sobre reality. Isso é muito preocupante. Que tipo de solidez é que tem essa relação? Eu não queria essa vida para mim (…)

“O Nuno é um ator, tem que se reinventar até ao infinito. Ele é um excelente ator. Já o vi em filmes, no teatro, em televisão. Se ele não conseguir reinventar-se num reality, que tipo de ator é que é? Claro que é bom ter ali a namorada. Dá uma outra segurança. A solidão, naquele programa, é a maior fraqueza. Para mim, foi. Também se perde, se a outra pessoa sair, ou se alguém atacar a namorada. Tem o lado mau”.

Ruben e Tatiana Boa Nova

Bruno Almeida: “Gostei! Achei divertido. São puros, genuínos. Também gostei da Mafalda e da Catarina.”

Ana Barbosa: “Eu gosto muito dele. O meu marido também gosta do Ruben. Até diz que, se estivesse com ele, era rir até ao fim. Mas com ele não é só rir. Ele não receio de dizer nada ali dentro. Ele vai e diz. Ele é muito direto. Não é só diversão. Faz com que seja um dos concorrentes que mais gosto (…) Também gosto da Mafalda. Ainda é uma miúda, mas gosto dela.

Miguel Vicente e Catarina Severiano

Ana Barbosa: “A missão foi-lhes dada em 30 segundos. Não há hipótese de falarem juntos, de negociarem. Lá dentro, deviam ter tido a oportunidade para definir estratégias. Mas pelo que vi, não foi mau. Até gostei, porque criou muitas expectativas nos outros (…) Prejudicar? Acho que não. Ele prejudica-se é através do que dá lá dentro. Em relação à missão, não, porque as pessoas cá fora sabem a verdade.”

Bruno Almeida: “Eu acho que eles foram prejudicados com essa missão (…) O Miguel não soube fazer melhor do que aquilo e ela é que é culpada? Ela desempenhou brilhantemente. Ele é que não conseguiu acompanhar. Há aqui gente que lhe está a chamar cabra. Mas vocês estão bem? Aquilo foi uma missão do Big Brother. Ele parece-me um bocadinho miúdo e não conseguiu acompanhar a Catarina, que é das pessoas que está a dar mais ao jogo.”

Ana Maia e Daniel Oliveira

Ana Barbosa: “Quando foram apresentados, eu estava quase a desligar a televisão. Eles podem ser muito fixes, mas eu estou a falar como jogo. São queridos, mas é só isso. Ir para o Big Brother não é ser só querido. Como jogadores, eu ainda não vi absolutamente nada.”

Bruno Almeida: “Eles são tão amorosos. Mas ela não fala. É ele que fala por ela, é tão estranho. Ele conhecem-se tão bem, que ele já sabe o que ela está a sentir e fala por ela, mas ela não está a fazer nada lá dentro.”

Miro Vemba e restantes concorrentes

Ana Barbosa: “Era dos meus preferidos. Se eu estivesse lá dentro, estava com ele. É livre. E eu gosto desse tipo de pessoas. Ele é muito fixe. Mas não sei se chega para o resto. Tem de dar mais. Mas do ponto de vista geral, de todos os concorrentes, falta sumo. Não vejo a malta a criar coisas cá para fora. Ninguém dá conteúdo. Se não é o Big, ninguém dá nada à casa.”

Bruno Almeida: “Ainda só passaram poucos dias…”

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