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«Profissão Repórter» mostra emigrantes à procura de emprego no Brasil

Diana Casanova
4 min leitura

Fernando David Com A Angolana Madalena «Profissão Repórter» Mostra Emigrantes À Procura De Emprego No Brasil

O Brasil está na mira de novos emigrantes que procuram oportunidades de emprego. O país tem-se destacado como uma economia emergente e estável. Em três anos, o número de vistos de trabalho para estrangeiros no Brasil duplicou. No próximo programa, Caco Barcellos e sua equipa mostram um panorama dessa realidade e contam como vivem os estrangeiros que procuram trabalho do outro lado do Atlântico. E ainda exibem uma reportagem sobre a vida agitada das contrabandistas angolanas que levam produtos brasileiros para revender no seu país.

Eliane Scardovelli mostra a chegada desses novos trabalhadores ao Brasil. Ela acompanha um casal de suecos na sua primeira semana em São Paulo. Eles impressionam-se com o trânsito, com as favelas e a poluição do rio Pinheiros, mas mesmo assim decidem ficar na capital paulista. A repórter também mostra a dificuldade dos estrangeiros com a língua portuguesa. A americana Wendy Thomas, por exemplo, estuda português há um ano e ainda tem problemas quando vai fazer compras no supermercado.

No Brás, o maior centro de comércio popular de São Paulo, circulam todos os dias cerca de mil angolanos. A maior parte é de contrabandistas em busca de chinelos brasileiros para revender no seu país. O repórter Fernando David acompanha as compras de Maria Isabel, que faz esse caminho desde 1995, e já perdeu a conta de quantas vezes veio ao Brasil. E Madalena, que chega a levar R$ 20 mil em chinelos e roupas apenas numa viagem.

Outro produto que conquistou as angolanas é o cabelo brasileiro, usado para aplique. Um aplique da cabelo natural chega a ser vendido em Angola pelo equivalente a R$ 800. Devido às novelas brasileiras exibidas em Angola, as mulheres querem ter uma aparência semelhante à das atrizes. Atualmente o grande sucesso é o visual de Taís Araújo.

No Rio de Janeiro, a repórter Danielle França encontra um grande número de estrangeiros a morar nos morros cariocas. Um exemplo são os portugueses, João Ruas e Ricardo Jorge, que vieram para o Brasil com o objetivo de encontrar uma oportunidade de trabalho e escolheram a comunidade pacificada no Vidigal para morar, pois as rendas são mais baratas. João estuda nutrição no Brasil e Ricardo trabalha como empregado de mesa. Aproveitando a vista que têm, os dois decidiram abrir um restaurante.

No morro dona Marta, também no Rio de Janeiro, vivem 90 estrangeiros. A reportagem do programa acompanha a história do italiano Diego Baronio. Quando tomou a decisão de se mudar para o Rio, ele fez um documentário apresentando a comunidade e os novos vizinhos para os amigos e a família que ficaram em Itália.

A reportagem mostra ainda que a violência é uma da principais preocupações dos estrangeiros que se mudam para o país. Em São Paulo, Caco Barcellos faz um perfil do jovem italiano Tommazo Lotto. O bancário chegou ao Brasil para procurar trabalho na sexta-feira, 20 de julho. No dia seguinte, morreu numa tentativa de assalto num semáforo de São Paulo.

Estas são as histórias que serão contadas em mais um «Profissão Repórter», exibido no dia 17 de agosto pelas 2h na TV Globo Portugal. A não perder, uma visão abrangente da vida dos estrangeiros no Brasil.

Redatora e cronista