fbpx

«Vigiados» na próxima «Reportagem Especial»

Pedro Vendeira
2 min leitura

Sic

Ao fim de 12 anos de casamento, Rui Oliveira perdeu a cabeça no dia em que a mulher lhe pediu o divórcio. Agarrou-a pelos cabelos e agrediu-a  perante o olhar assustado da filha do casal. Foi julgado e condenado por violência doméstica. Durante dois anos e meio passou a acordar, a comer, a tomar banho e a dormir com uma pulseira eletrónica presa ao tornozelo. Rui Oliveira admite a culpa, ao contrário da maioria dos agressores de violência doméstica. Américo Silva, por exemplo, já foi condenado mas continua a negar os atos de violência que perante a câmara da SIC a ex-mulher relata com a voz embargada memórias de uma noite em que diz ter sido violada pelo próprio marido, o homem que a Justiça afastou da família colocando-lhe, agora, uma pulseira eletrónica.

O equipamento, que controla 24 horas por dia os passos dos agressores, liberta os receios de mulheres que durante meses, ou anos, foram vítimas de agressões. Através de um sistema GPS as equipas de vigilância sabem a cada minuto onde param os agressores. Às vítimas é dado um equipamento que as alerta se o arguido se aproximar.

Na Reportagem Especial Vigiados, como funcionam e para que servem as pulseiras eletrónicas aplicadas em processos de violência doméstica. Vítimas e agressores falam da experiência, dos traumas, dos medos, do recomeço. E Manuel Baltazar? Como conseguiu livrar-se da pulseira eletrónica, o homem que em Valongo dos Azeites assassinou duas mulheres no dia em que tentou também matar a ex-mulher e a própria filha.

Vigiados, uma reportagem especial, da jornalista Ana Peneda Moreira, com imagem de Rogério Esteves, edição de Rui Rocha e grafismo de Isabel Cruz para ver esta quarta-feira no Jornal da Noite da SIC.

Siga-me:
Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com