O concurso evoca os tradicionais “Jogos sem fronteiras”. Nuno Santos, o director de Programas, admite que se trata de “uma réplica reinventada de um género televisivo que ditava a moda nos anos 80, 90”.
Por razões de ordem logÃstica, a SIC optou por rentabilizar as infra-estruturas já criadas em Madrid, para ali produzir o programa. “Gastamos cerca de quatro vezes menos”, explica o responsável, enquadrando a escolha no cenário de parco orçamento que assola o canal. “Globalização dos mercados televisivos” foi a frase eleita para descrever esta solução. Nuno Santos mostra-se confiante face ao êxito que o TGV possa vir a ter. “A televisão é simples, as pessoas é que teimam em complicá-la”, apontando a “simplicidade” deste conteúdo como a sua mais-valia.
A apresentação está a cargo de uma jovem dupla. Segundo Nuno Santos, João Manzarra é um valor que o canal generalista repescou ao laboratório da estação -a SIC Radical. Para o director, os dois têm qualidades para se transformarem em dois grandes vultos televisivos. E a SIC precisa de sangue novo, refere.
JN